o #433 segue balançando a roseira d’aTRIPA…

Assunto: Não Leia isso… (é só para chamar a atenção)

“Porra, tá funcionando aí?

Rapaziada, dois amores: Fotografia e música…
Mauval, vc faz os dois…
Então assim; 42 anos, pobre, negro, taxista (carrego essa maluquice que orienta desorientando desde antigamente com alguns dos passageiros perguntando que porcaria de programa é esse que eu escuto… Alguns poucos sabem do que se trata e o que representa), fotógrafo amador, laboratorista profissional…
Escuto essa bagaça desde a Imprensa “que eu gamo” onde o Funque era dominante nessa terra de São Jorge (São Sebastião perdeu o posto para o protetor da malandragem).
Gargalhei com Felipe Ferrare, me vi amigo de Yukão sem nunca conhecer pessoalmente, conhecido de Nandão que nunca me viu nas terras de Arariboia, conterrâneo do Seu Vajão { [ (insulano) sou nascido na Ilha ] }, catador de endereços nas “páginas amarelas” (leia Google) para saber uma porra de uma localização do BAR.ONE, que acredito ser em Marte e que o João BARoNe seja dono… Frequentador e morador do local onde existe um portal para a imensidão (Lapa).
Venho através deste e-mail perguntar se o Sr possui o disco Afrika Gumbe de 1989. Onde existia um sujeito (Marcelo Lobato) que se mudou para O Rappa.?
Se não possui, diga-me qual porra de portaria que eu deixo essa obra de arte (disco) para que vc utilize.
Vi naquela parada que balança para lá e para cá que é um LP de certo esmero pois vale alguns “muitos” Reais. Mas essa parada não me importa, sei que será muito bem guardado e utilizado por vc caso, não deixe a janela aberta para chover e molhar…
Aproveito para pedir o seguinte, toca Daqui pro Méier do Eduardo Motta em homenagem aos motoristas de táxi que se encontram em extinção.

Obs: esse e-mail encontra-se pronto em rascunho a 1 ano e meio e escutando o #433 vi que vc falou sobre a minha classe e resolvi enviar… Manda um bj para minha esposa que já está viciada nessa desorientação. Bete.

Sem mais, subescrevo-me cordialmente.”

Hudson

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Assunto: #433

“Fala Mauricio,

Rápidas notas sobre o programa…

433 fazia ponto final ao lado de onde morava em Vila Isabel (saudades)

Caralho duas pedradas pra abrir hein, que instrumentação foi essa na canção do João Bosco hein, eu meio que me perdi nas informações, Rogério Duprat era o responsável pelas cordas e etc? Outra perguntinha pertinente, quem foi o nosso Quincy Jones dessa geração brasileira do fim dos 60 e início dos 70? Foi ele o Duprat? Procurei rapidamente com os estagiários sobre ele e achei muita coisa desencontrada.

Apolinho foi sensacional, minha infância de Maracanã e rádio globo passando na minha frente, quando entrou a vinheta do assovio depois então… rolou uma lágrima aqui, na honestidade.

E sobre o falar sem entender do que está falando. Rola uma página de brasileiros em Montreal no quase finado FB. Uma vez por mês vem alguém que acabou de mudar e abre um canal sobre como é a vida no Canadá… zzz zzz puta merda, eh muita presunção e desconhecimento de querer dizer como é a vida aqui quando você chegou tem 4 semanas né… to aqui a 5 anos e ainda to tentando entender e essa galera já tá graduada. Podcast de gato total.

Salve quem realmente entende do que está falando!

Sobre o Raconteurs. Em 2005 tava dando uma chegada na finada Virgin store de San Francisco e tinha um palcozinho com um violãozinho e um teclado. Pra resumir era o Brendan Benson que depois chegou com o Jack White pra formar os Raconteurs. Foi espetacular, voz violão e um tecladinho acompanhando. na época tinha comprado minha primeira câmera digital e tava sem bateria nem espaço pra filmar nada depois de um dia de turista em SF.
Comprei o álbum, alternative to love. Esse cara tem um lugarzinho no meu coração. Fazia live todo dia na pandemia, com seu imenso cigarrinho de artista e seu violão.

Grande abraço a você e Nandao,”

Gustavo