alessandro, reginaldo & roNca…

Subject: A Sindrome da Escadaria e a Resiginificação de Reginaldo (ou reverberação forte sobre o 427 e 428)

Salve MauVal! Salve Nandão, a lenda!

No final de 1985 o Reginaldo, vulgarmente conhecido pelo público como Elton John, lançou o álbum Ice on Fire.

Em 1986, eu no auge dos meus 12 anos, comecei a vasculhar o dial das FMs paulistas em buscas de novos sons e eis que começa a tocar a música Nikita, deste álbum do Reginaldo.

Gostei bastante da música e achava ela bem legal. Curtia de verdade quando ela tocava em 1986. Mas essa música teve comigo o exato efeito da Sindrome da Escadaria que vocês dois tão bem discutiram e argumentaram durante o #427 e #428.

Durante 1986, 87 e 88 Nikita foi tocado tanto nas rádios paulistas que eu peguei nojo desta música! Eu simplesmente não conseguia mais ouvir os acordes iniciais desta canção sem ter o movimento instantâneo de mudar de rádio.

Havia dias em que uma rodada pelo dial mostrava 4 rádios simultaneamente tocando Nikita! Parecia até que os caras da programação combinavam o horário em que as rádios deveriam infernizar os ouvintes com aquele hit.

O problema é que essa música me levou a odiar também o Elton John a ponto de me fazer não conseguir ouvir mais nada que ele viesse a lançar. Esse sentimento permaneceu comigo até o dia em que vocês apresentaram no roNca roNca o álbum 17-11-70, aquele que foi gravado ao vivo em New York.

Baixei esse álbum no Deezer e ele ficou tocando em loop por um bom tempo nos meus ouvidos. Cada música que eu ouvia do álbum 17-11-10 me levava a pensar: não é possível que esse seja o mesmo artista que gravou aquela bosta chamada Nikita.

Isso me levou a ver o filme biográfico do Elton John, que vocês também comentaram muito durante alguns programas. A conclusão óbvia é que existia outro tipo de artista antes de Nikita do qual eu nunca tive acesso por conta do bloqueio criado pela síndrome da escadaria.

Foi ai eu comecei a fase de Resignificação do artista Reginaldo.

Quando tudo estava se encaminhando para um lado bom, vocês vem com a pedrada que é o Madman across the Water, que agora eu não consigo mais parar de ouvir. Acho que isso deve me levar a ter coragem de colocar Nikita para rodar de novo e ver se a Sindrome da Escadaria realmente foi curada (ou ressignificada, como bem cita o Nandão).

Mais uma vez tenho que agradecer ao programa por me fazer enxergar o gigantesco artista musical e visual que é o Elton John.

Forte abraço para vocês.”

Alessandro

joão, o octa, floreNce, gustavo, natal, quebec (ou aTRIPA incontrolável)…

Assunto: #427 + Young Marble Giants

“Salve MauVal!!!

Domingão em casa e acabei de ouvir denovo o #427, achei espetacular o dilúvio de “hallelujah”! Não tinha idéia de tantas versões. D+++

Sempre procuro ouvir o programa e dar uma sacada na revista MOJO (culpa sua) durante o programa. Sempre busco os discos com mais de 4 estrelas que não conheço para ouvir.
Hoje descobri um disco com edição comemorativa de 40 anos! O Colossal Youth da banda Young Marble Giants! Olhinhos brilharam na primeira audição! Virei fã!
Já fica o pedido para alguma próxima edição do ronquinha!
E se possível bota o Marcelo Yuka agradecendo por ser rubro-negro! Flamengo é OCTA! Nandão tá felizão com o BI!!!

Abraços e bons sons sempre!!!”

João de Deus
Natal-RN

+

Assunto: TripiNha

“Fala MV,

Normalmente eu escuto o programa com toda aquela liturgia, fone pra ouvir melhor ou quando estou sozinho no carro, pois gosto de fazer a escuta ativa, prestar atenção e anotar as informações que nos são passadas pra depois correr atras

Ai sexta tava em casa porque eu e a pequena estávamos meio gripados e nao pude ir trabalhar (aqui o protocolo é levado a serio, fiz o teste do nariz e tudo).
Coloquei o programa de manha pra preparar o almoço, ai do nada entra a Florence (2 anos e meio), poe o pratinho com tomate no chao e comeca a pular e dancar. Rolou uma lagrima aqui.
Tirei so uma foto pra nao parar o som que ela tava curtindo (tava projetando o programa do celular no som).

A musica era silver lining do stiff little fingers

A tripinha vem fortíssima cara, sem a nossa caretice e aberta pro mundo, essa geração vai ser foda!

Grande abraço a você e a lenda,”

Gustavo do diretamente do Quebec (CAN)

aTRIPA, ahhhhhhhhhh aTRIPA…

Assunto: #429

“Caros Mauricio e Nando.

Boa noite e espero que estejam bem.

Ao terminar a aula #429 e ouvir o encerramento inquietante do Maurício, fazendo referência sobre a resistência à “padronização” e à banalização de conteúdo impostas pelos “algoritmos” e da turma de cima, precisei vir aqui para dizer o seguinte: Tamo junto!!! (vcs aí no quadrado e nós aqui na circunferência terrestre).

E Nandão, compartilho do mesmo sentimento que você experimentou com Elton John em Madman Across the Water. Eu também não conhecia esse essencial ELTON JOHN… Sensacional!!!

É isso senhores, poucos caracteres porém muita “desorientação”…

Forte abraço e valeu mais uma vez. Continuem firmes…”

Jaime

+

Assunto: Escadaria vertiginosa

“MauVal!

Puerra! Atrasadão aqui na audição do vôo #428. Segura uma poltrona aí pra mim!
No que diz respeito à Síndrome da Escadaria, tem umas músicas que vou te contar… o ranço misturou com gastura. Bate aquela careta quando rola:

1) “Light My Fire” – The Doors (Uns 95% dos Doors eu não tenho mais pilha pra escutar)
2) “Eduardo e Mônica” – Legião Urbana
3) “Águas de Março” – Elis & Tom (é, eu sei…)

Abraço com distanciamento social pra ti e pro Nandão!”

Fred

+

Assunto: #429

“Boa noite Mauricio e Nandão.
Sempre assisto o Ronca na sexta feira. Um dia nobre da semana pra um programa nobre (no bom sentido!)

Programa espetacular!
Não é só porque sou vascaíno e ouvi as melhores palavras sobre o Vasco, ditas pelo Mauricio, mas a qualidade do material e das informações é algo inigualável nesses tempos pós modernidade babaca.
Terminei agora.
Vou direto pro Spotify ouvir a lista das listas.

Um abraço!”

Renato

+

Assunto: O #428 e as boas lembranças

“Fala, MauVal!

Após o FINAL do #428 (e que final!!), lembrei desse disco que comprei depois de ouvir o seu PROGRAMA lá na década de 90. Não sei se vc lembra dele, mas as sensações do seu PROGRAMA (de verdade!!), a gente nunca esquece. Vlw!!!
Abs,”

José Luiz

+

Assunto: ouvindo o #424 a 33 rpm

“Bom dia MauVal!

Aqui é o Thales, o ciclista com o capacete adesivado pelo RoNquinha e que te presenteou com um disco da banda Junkie Dogs na sua passagem por BH no lançamento do Preto e Branco.. enfim…

Passando aqui pra falar sobre o “erro” de ouvir a cumbia de Los Wemblers em velocidade reduzida.. não sei se alguém da tripa já trouxe essa observação, porém venho te defender! Você não errou em tocar a cumbia em 33 no 423, já que você vinha fortemente influenciado pela película “Já não estou aqui”, onde os personagens se divertem ao som da Cumbia Rebajada!

Um ritmo que surgiu nos “Bailes” de Monterrey, quando o “Sonidero” Dueñez, depois de tocar cumbia colombiana seis horas seguidas, viu seu equipamento esquentar, o que fez a rotação do disco diminuir… ele gostou, a galera na pista gostou e então nasceu a Cumbia Rebajada…

“En Monterrey lo conocen como Sonidero Dueñez, la profesión sustituyendo a su nombre de pila. «Un sonidero sería como un DJ del pueblo», explica, «con la diferencia de que nosotros solo tocamos música colombiana». Sobre el incidente que dio lugar al nacimiento de un nuevo género, Dueñez recuerda un día concreto en una fiesta. «De tanto tocar, de cinco a seis horas, el equipo se calentó provocando que diera menos revoluciones al disco, y así llegó el tono rebajado. Ya después trate de reparar la tornamesa y, pues no pude, mejor así la dejé».

A la gente pareció gustarle, así que Dueñez empezó a grabar casetes y recopilatorios con este particular ritmo submarino, las voces arrastradas, los acordeones escupiendo notas graves como trombones. Otros sonideros se sumaron a la moda y los cumpleaños, las quinceañeras y las fiestas callejeras empezaron a moverse a un ritmo más pausado.

(…)«la cumbia rebajada viene de una cumbia normal que se baja de tempo y pitch para lograr el sonido rebajado. No se tiene una fórmula para rebajar el disco más que la del oído hasta que suena chido. La técnica es lo que hace sonar distinto y no creo que se pueda igualar».
Más allá de las modas, de las tribus urbanas y de su origen, Piña lanza una última advertencia: «La cumbia normal y rebajada ahora se empieza a escuchar en discotecas de todo el mundo. Habrá que ver hasta dónde llega y cómo evoluciona».”

La cumbia rebajada, un error que se convirtió en género musical

E esta, dizem, é a cumbia rebajada mais conhecida… AQUI

Abraço!”
Thales

 

bernardo e o seNtimeNto…

Subject: #429 Massacrante (no melhor sentido)
“Mauval,

Pqp, que programa foi esse. Começou com essa poesia sensacional do Siba & Roberto Corrêa (“que faça pesquisa ou teste em Macaco ou Mamulengo”) , com direito a Peter Gabriel cantando em Alemão e Tina Turner cantando Proud Mary (e eu nem acabei de ouvir ainda inteiro!).
Sobre o que você falou do Vasco, me identifico muito e assino embaixo. Esse ano o meu Botafogo conseguiu ser o pior de todos, com direito a show de horrores de um pseudo-comitê gestor capitaneado por Montenegro, também conhecido como o “Eurico de Um Brasileiro Só”. Não é coincidência. Mas essa foto que você colocou aí do Nelson Sargento com máscara do Vasco no dia seguinte ao rebaixamento me tocou. Esse é o sentimento verdadeiro, genuíno. Até tirei a minha do armário pra ir na Rua agora. Vamos ter que ir ao fundo do poço pra sermos grandes novamente, mas que assim seja. O amor é maior que tudo.
E pra terminar, já que o Nandão não tem ajudado 😆, segue uma indicação no Netflix de um filmaço de uma época maravilhosa do futebol, “O Verão de 92”. Éramos felizes sem o Var e não sabíamos… AQUI
Abraços para você e o Nandão (A Lenda)”
-Bernardo

demétrio, ike, tina & a banda…

Subject: Cozinha do Ike & Tina Turner
“Caros MauVal & Nandão,

Segue abaixo alguns sites onde achei a ficha técnica do citado LP no #429
Trata-se dos The Kings Of Rhythms, além das Ikettes é claro
A rapaziada tá toda lá listada quase no rodapé
E aqui em negrito:
Abraços”
Demétrio, o cão e agora cascudo tb…