por um imundo melhor (2)…
ainda Ele…
Assunto: #145, 4.5 ou metendo a avó no meio
por um imundo melhor…
Governador Valladares estou aqui no clitóris do Rock in Rio, nem muito em cima, nem muito embaixo, exatamente no meio, nem esquerda, nem direita. O Gerente de “Tortura, Porrada e Diversões Públicas” do Estado Islâmico, Afrodite Russéf, comeu o chumbinho que botei na esfirra dele e empacotou, Gov. my Gov. Fugi! Cheguei aqui na cidade do rock e imediatamente vendi meus 300 quilos de lama falsa do festival de 1985, ano em que Tancredo das Neves subiu na garupa de Freddie Mercury. Agora, alugo meus ombros e meu balaústre para a mulherada de 14 a 79 anos que me chama carinhosamente de “Ferrá, o Picão”. Quando nasci, ninguém disse “é menino”. O médico gritou “que vaaaaara” e foi aquele corre corre. Aqui no terreirão do rock, com Maria Chaveirinho (FOTO) montada no balaústre e Dilma do Tal trepada em meus ombros, faço gargarejo grelal como um encachaçado peru de véspera de Natal. Elas babam, Gov. my Gov. Babam bonito e gostoso. O aroma de mel com clara de ovos, Neutrox 1 e Neocid em pó (mata chatos) me faz sentir como Araci de Almeida Live at Monterey Pop, totalmente possuída pelo LSD. As meninas estão loucas para trepar no meu balaústre (funciona como uma espécie de rema-rema) e subir nos meus ombros, por isso a fila está maior do que a da Tirolesa, vulgo “mata cabaço” e da roda gigante de 60 metros , conhecida como Aberta Merdinha. Além de alugar o membro e os ombros, vendo pastilhas Vic afegã, conhecidas lá na terra do Estado Islâmico como “tesão de vaca”. Você bota na língua da garota, espera 45 segundos e ela voa de boca até em pau de enchente. Tá tudo lindo aqui, Gov. my Gov. Lindo!!! Mas ficaria melhor se desligassem aquele Esquenta lá na frente, um tal de palco imundo. Porra, Gov. suruba que é suruba só toca gritos e sussurros. Ummagumma Ferrare, Huguinho, Zezinho, Luizinho, PC Caju, Barone, Bi, Zé Forca, Adão Lambreta – Ilha de Wight, Brejo da Tijuca, UK.
hendrix & amabis…
galgamos parâmetros com hendrix por muitos e muitos ticos… no auge da paixão, sério, cheguei a pensar – por alguns segundos – em transformar, pra sempre, o poleiro num espaço só Dele… seríssimo. anyway, a poeira baixou, os 45 anos de sodade dobrarão e seguirão turbinando nossos corações mas a roda tem que girar… o primeiro assunto pós hendrix foi captado pela xeretinha na noite de ontem (sexta feira) e está subindo aos primeiros minutos do sábado…
gui amabis & banda (richard ribeiro+dustan gallas+regis damasceno+samuel fraga) lançando, na audio rebel, seu novo disco “ruivo em sangue”!
D+!
a máquina…
Assunto: Machine Gun
eternamente ligadão…
Assunto: James Marshall“Salve!Mauricio, confesso que não gosto de especiais. Sempre que você “ameaça” com a possibilidade de especiais para determinado artista e/ou banda, me pergunto se valerá a pena ouvir. Prefiro ouvir o Ronquinha na sua forma convencional, com uma infinidade de tipos sonoros. Entretanto, por mais incoerentes que possam ser essas linhas, dois especiais entraram pra minha lista dos dez mais: A visita de Carlos Moore, uma das melhores aulas que tive de Sociologia e História fora da faculdade e o especial Jimi Hendrix da terça passada. Muito bom! Alguns detalhes eu desconhecia ou não lembrava, como a coincidência que James Marshall subiu na mesma data que meu pai, 18 de setembro. Mais um motivo pra eu estar eternamente ligado a Jimi.Grande abraço! Manda música, manda música…”André

por ele mesmo…
Assunto: Jimi Hendrix por ele mesmo…
simples assim (ou sodade arretada)…
janeiro1969 / estocolmo…
o início do fim do experience, bastante evidente… e que situação o corte do apresentador quando a rapaziada estava voltando pra saideira… a nhaca, talvez, tenha sido porque houve um segundo show em seguida… sinister.
-
(Howlin’ Wolf cover)
-
(The Leaves cover)
gênio, bonito e sem falar bobagem…
Assunto: Hendrix“Caro MaurícioSensacional o último Ronca com Hendrix e Fernando Vidal.O cara era realmente um gênio, sem qualquer dúvida.Ouvi vocês comentando o que é uma questão recorrente não só sobre Jimi Hendrix como sobre outros músicos dos 60’s e dos 70’s já mortos: “o que estaria ele fazendo HOJE se estivesse vivo?”.
Temos vários exemplos de gente da época que ainda produz e acho que dá para ter uma ideia.Na minha modesta opinião, após o advento e estouro do Punk em 1975, 1976, 1977 houve uma mudança no interesse musical. Ninguém aguentava mais o Art Rock, experimentações, orquestrações, discos muito burilados e que, apesar de alguns terem muita qualidade não soava mais como a maioria dos consumidores de música queria ouvir naquele momento. Isso sem falar que, para a indústria fonográfica, era muito mais barato ter 3 caras usando bateria, baixo e guitarra do que a London Symphony Orchestra, corais, naipes de metal…O show do The Wall, na minha opinião chatíssimo, pretensioso (o disco), tinha tal estrutura de palco que só pode ser apresentado em poucas cidades da Europa…O Rock tradicional estava em baixa em meados dos 70’s. Li uma entrevista de Paul Weller em que ele diz que viu Joe Strummer em um show com uma camisa escrita “Chuck Berry is dead” e que ele, obviamente não concordava com aquilo. Mas era, talvez, um sentimento dominante na época. Tem aquela coisa Iluminista…tudo o que é novo é bom e o que é velho não serve mais.“o novo sempre vem…”, mas claro, nem tudo que é velho é ultrapassado- e o Rock é um excelente exemplo- e nem tudo, obviamente, que é novo é bom.Fazendo uma digressão, creio que Jimi Hendrix teria feito muito mais coisas geniais até meados dos anos 70, talvez coisas com Miles Davis e depois, com o advento do Punk, com a redução da chama criativa que vimos em outros artistas, com mais grana, outros interesses, ele reduziria sua produção, provavelmente com alguns discos ou faixas ainda geniais mas sem o elemento de novidade que ele foi no fim dos 60’s.Foi uma explosão breve de uma supernova que ficará sempre na nossa memória e ele morto jovem ficará sempre com a imagem dos 27 anos, elegante, bonito e sem o risco de ter escrito ou falado bobagens como outros contemporâneos fizeram.Abs”Gerson