aqueceNdo o #67 pra logo mais…

às 21h… na oi fm web!

com cardápio deNso e teNso:

canção de “boas vindas” para a mais nova componente d’aTRIPINHA – a gabriela…

êêêêêêêêêêêêêêêê!!!

( :

desconexão terráquea com royal trux, novos baianos (como você nunca ouviu), pedrinho grana & os trocados!

groove infernal com chico hamilton, ike & tina, bernie worrell!

brutalidade dade dade com x-ray spex, humble pie, jingle de grapette!

classe & belezura com joan armatrading, juçara marçal, cris braun!

e, claro, desorienta-som total com a rapeize de dublin!

sinister!

K7 em dia?

cris & nick…

“Nick”, é o show onde Cris Braun interpreta canções de — e em torno de — Nick Drake, o enigmático trovador inglês que pediu as contas em 1974, aos 26 anos. A direção musical é de Billy Brandão; o roteiro, de Rodrigo Penna; e os textos de Arthur Dapieve. Nas próximas terça e quarta-feira ,dias 18 e 19 às 20h30m, no Espaço Sesc, na Domingos Ferreira 160, em Copacabana.”

Ingressos- 20,00 e 10,00

“o brasil está na vanguarda” (2)…

Panorama carioca (o globo)

Aydano André Motta aydano.motta@oglobo.com.br

Lucélia, uma cidadã

Flagrada viajando de pé num ônibus lotado, Lucélia Santos, ícone da TV brasileira, foi a protagonista da semana

“No seu monumental “Ensaio sobre a cegueira”, José Saramago descreve uma epidemia que se alastra impiedosamente entre os humanos, tornando-os, todos, incapazes de enxergar. A praga atira o mundo num caos de seres dominados pelos instintos mais primitivos, à exceção de uma mulher que misteriosamente mantém a visão e observa a iniquidade à sua volta. Libelo sobre o que há de mais selvagem em nossa espécie — dominação, ganância, egoísmo, impotência, abandono —, a obra de um dos maiores escritores de língua portuguesa serve de metáfora para inúmeras histórias reais, cotidianas. Entre elas, o trânsito de megalópoles como o Rio de Janeiro.

São cegos insensatos os que veem no automóvel a solitária alternativa de transporte do dia a dia. O venenoso combustível do individualismo entope ruas e pontes, avenidas e viadutos, polui o ar e transforma em fumaça a qualidade de vida, numa ciranda maldita. Experimente convidar o motorista, qualquer um, por trás dos vidros pretos da caminhonete gigante ali ao lado, para acelerar no caminho da conscientização, deixando, vez ou outra, seu brinquedo na garagem. Sem chance. Irremediavelmente viciado no exílio refrigerado de bancos de couro e computador de bordo da sua cidadela sobre rodas, ele estará nas ruas amanhã e para sempre. Milhares deles, todos cada vez mais cegos — e engarrafados.

Na vida real do escaldante canteiro de obras chamado Rio de Janeiro, a epidemia se alastra nos engarrafamentos que inviabilizam as viagens curtas, médias e longas. Nem a moldura majestosa de mar, floresta e montanha presta para amenizar a avalanche de estresse e atraso que sufoca os cariocas. Nas filas imóveis, fica ainda mais fácil encontrar os motoristas solitários em seus latifúndios movidos por direção hidráulica e câmbio automático.

Mas uma mulher mostrou que enxerga e ofereceu uma lição cidadã à cidade. Na desnecessidade irresistível do noticiário das celebridades, Lucélia Santos, ícone da TV brasileira, foi a protagonista da semana, ao ser flagrada viajando de pé num ônibus pagão — e lotado. Ela seguia seu caminho no 524 (Botafogo-Barra, via Humaitá) e aparece na imagem feita por celular — despejada quase instantaneamente numa rede social, claro — de camiseta branca, os cabelos despojadamente presos, rosto sem maquiagem. Estilo gente normal.

Choveram comentários debochados, pela cena de um famoso entre os anônimos, algo quase bizarro no reino dos equívocos onde vivem cariocas e brasileiros. Fora da TV há quatro anos, Lucélia Santos estaria pobre, condição exclusiva dos que andam de ônibus. Afinal, vale tourear qualquer dívida para se livrar do suplício dos transportes públicos por aqui, e pôr mais um carro na rua.

De fato, o serviço prestado pelos ônibus cariocas, concessões públicas com cara e jeito de capitanias hereditárias, patina há décadas na incompetência de seus gestores, protegida pela endêmica cumplicidade dos governantes. O distinto público que se aperte, se vire, se dane — nos ônibus sim, em metrô, trens e barcas também. O tal jogo jogado.

Aqui, a ficção oferece a segunda metáfora. A atriz que viveu a inesquecível Escrava Isaura esculpiu o discurso da libertação. “O Brasil é o único país que conheço em que andar de ônibus é politicamente incorreto!!!!!!! Vai entender… Isso porque os ônibus aqui, e transportes coletivos de um modo geral, são precários e ordinários, o que mostra total desrespeito à população! Em qualquer país civilizado, educado e organizado, é o contrário. As pessoas dão prioridade a transportes coletivos para proteger o meio ambiente. Os governos deveriam investir em transportes decentes para a população, com conforto e dignidade (…). A imprensa deveria usar sua inteligência para divulgar campanhas para os transportes públicos coletivos de primeira grandeza. Terminando: o Brasil deveria ler mais, se instruir mais, desejar mais e sair da burrice de consumo idiota e descartável que lhe dá carros!”, escreveu ela, também via redes sociais. (E depois, posou para a foto acima, num outro ônibus, ratificando sua convicção.)

Ataque direto e impecável aos bobos da nossa elite, que acham chique o metrô de Nova York e os ônibus de Londres, mas aqui se escondem solitários em seus carros. Além de cegos, surdos — porque, se ouvissem os ensinamentos acima, apostariam no transporte coletivo, aumentando a pressão por um serviço digno, de qualidade.

E aí, seriam, afinal, cidadãos. Como Lucélia Santos.”

“o brasil está na vanguarda”…

foi uma das frases do entendido francês pierre lévy, essa semana, ao jornal o globo.

o caboclo é um dos principais teóricos em comunicação/tecnologia/tuites/bligs/treks…  e está aquecendo o lançamento de seu próximo livro.

só que, ao final da cascuda matéria, ele joga no ralo todas as conexões necessárias para estarmos bem afinados à modernidade… aqui no brasa!

i repeat: aqui em nossas fronteiras!

prestenção às derradeiras letrinhas (que podem ser sobre qualquer outro tipo de informação):

A TV corre risco de desaparecer na cibercultura?
É difícil dizer. Eu acho que a TV, de uma forma isolada, já morreu. O que temos hoje é a TV associada à web, às mídias sociais etc. Mas os programas em si, como série e notícias, isso vai existir por muito tempo. A TV como uma mídia isolada, essa, sim, vai desaparecer, mas não o conteúdo. O conteúdo é que será redefinido nesse meio algorítmico aberto. Para os produtores de conteúdo, o caminho é desenvolver seu lado web, elevar a integração com as mídias sociais e FOCAR EM QUALIDADE!
percebeu?
“focar em qualidade”?
aqui no brasa?
“focar em qualidade” pra três ou quatro? ah, tá… beleza!
“focar em qualidade” pra torcida do santa cruz (= gente pra meirelles)?
então…
mon amie pierre, je pense que tu est très chamberlain (= embriagado, doidão, fora do contexto)!!!
santé!

negativos & positivos (42) [lobão]…

relembrando:

a série “negativos & positivos” diz respeito às fotografias que cliquei quando existia filme fotográfico em escala popular no planeta terra.

ou seja, são registros que antecedem a era digital, procede?

creio que a xeretinha virou casaca em 2008… talvez!

100% dessas imagens jamais foram mostradas e grande parte delas nunca foi vista, decentemente, por mim!

originalmente, são negativos (p/b e cor) e positivos (slides) que estão sendo digitalizados.

voltando…

hoje, sabadão… rima com quê?

joão luiz em clique de divulgação para show na festa roNca roNca!

dezembro2001 / cine ideal (rio)

negativos & positivos (41) [joe & nicky]…

já que estamos com a mão na massa…

joe cocker / agosto1977 / maracanãzinho (rio)

a peça estava em um de seus momentos mais instáveis… vamos dizer assim!

manguaça fortíssima… lembro Dele chegando ao ginásio – a bordo de um ford galaxie – totalmente chamberlain.

nosso ídolo desceu do 4rodas com uma garrafa de brahma na mão, quase catando cavaco… mamãe!

pensei com meus botões: “cacilds, Ele terá como ficar em pé durante o show?”

que tolinho eu! não só ficou de pézaço como abalou as estruturas do complexo esportivo.

mister cocker fez dois shows no maracanãzinho… ambos à meia boca, de público.

tão impressionante quanto testemunhar a leNda foi o deslumbramento com a banda trazida ao brasa…

com as presenças de bobby keys, no saxofone e… e…

NICKY HOPKINS ao piano…

sem nenhuma dúvida, o pianista mais cascudo que já pisou o solo terrestre… claro, na nossa gaveta!

dá uma olhadinha com quem nicky tocou (essa incompleta lista tem uns 50% dos meus discos favoritos, mole)…

Selected performances…

pra fechar, joe & nicky na saideira…

cheers!

( :

remando juNto…

muito além da creca técnica, as letrinhas do rodrigo demonstram – claramente – a vontade

de domar problemas, andar pra frente… e fazer a roda girar!

simples assim!

cheers!

Assunto: Re: O problema
“Alô comunidade Ronqueira,
Aqui quem fala é Rodrigo James. Sou o diretor de conteúdo da Pontomobi, empresa responsável pela OiFM e venho aqui, através deste pombo, com a devida permissão do ilustríssimo Mauricio Valladares, explicar a todos o que aconteceu na última terça-feira.
No mundo virtual lidamos com novas opções tecnológicas a todo momento. O intuito não é outro senão simplificar os processos e oferecer um produto de qualidade para consumidores, ouvintes e o escambau. Por isso, nós desenvolvemos uma nova plataforma para a OiFM, onde a rádio fica hospedada. Mais rápida, mais prática e que permite uma atualização mais ágil.
Só que para todo bônus existe um ônus. Infelizmente a plataforma apresentou alguma instabilidade na terça-feira. Quando fomos verificar, o servidor onde ela está hospedada apresentou um problema e não permitiu que fizéssemos atualizações. E, como bem manda Murphy, tudo aconteceu exatamente na terça feira, antes do Ronquinha entrar no ar. Tentamos de todas as formas colocar o programa no ar manualmente, tirando a automação da parada. Tudo em vão. Tivemos, então, que cancelar a veiculação do Ronquinha para resolver o problema.
– “Mas James, porque diabos a rádio não parou se o problema era tão sério?”, perguntarão alguns.
Porque existe um sistema de segurança que permite que a rádio permaneça no ar com músicas, mesmo que não consigamos trabalhar na atualização. E ainda bem que isso existe, porque nos permitiu passar a quarta-feira trabalhando em cima disso, trocando a plataforma de servidor, sem que precisássemos tirar a rádio do ar. Mal comparando, é como se você estivesse em seu computador ouvindo músicas no seu Itunes, por exemplo, e de repente ele travasse. Você então continua ouvindo as músicas do Itunes enquanto reinicia os programas e repara os erros. Não é sensacional isso?
– “Mas James, porque diabos eu consegui ouvir o Ronquinha pelo Tunein?”
Porque o Tunein ainda está pegando o sinal da plataforma antiga, que nós continuamos atualizando exatamente porque várias pessoas ouvem a OiFM pelo Tunein. Acontece – e já vou avisando isso a todos – que em breve desligaremos esta plataforma. Já entramos em contato com o Tunein para eles atualizarem o sistema, mas eles são bem ruins de resposta e não fazem nada para isso. Por isso, recomendo a todos que, se quiserem continuar ouvindo a OiFM, baixem o app oficial da rádio. Inclusive por lá vocês conseguem ouvir todos os Roncas antigos.
Deu pra entender? Alguém tem mais alguma dúvida? Podem me mandar! Estou à disposição. Podem me mandar pombos! Meu email é james@pontomobi.com.br. Em breve teremos um email específico para isto e um espaço no próprio player da rádio para dúvidas, questionamentos, reclamações e, espero, vários elogios.
Grande abraço a todos!”
Rodrigo James
P.S.: só não prometo responder os emails entre os dias 17 e 26 pois estarei de férias.