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shilpinha na radio6, JAH…

Assunto: shilpa na radio6!
“Rapaz, estava eu aqui tranquilo, ouvindo o #141, quando fui desestabilizado pelo comentário do Shogun dizendo que “nem a BBC Radio 6 toca Shilpa Ray tanto quanto o roNca”. My dear, pelo que eu sei a radio 6 nunca tocou neris de pitibiriba dessa moca, e olha que eu escuto radio 6 continuamente e praticamento todo dia. Ouvindo o comentario do Shogun me perguntei como e’ que pode ser. Resolvi dar uma de Morrissey (ou de Caipirinha nos tempos de radio Flu) e comecar a escrever pra la’. Parei de escutar o ronca e vou mandar agora mesmo um email pro dejota no ar agora. Mas o melhor pra isso e’ o Mark Riley, que faz o horario de 7-9 da noite de segunda a quinta. Quer dizer, ele so’ volta ao ar na segunda, mas a campanha ta’ lancada – SHILPA RAY NA BBC RADIO6!”
Marcelo “Caipirinha” (Leeds – UK)
shilpa

vai preparando o K7 pro #133…

jumbo

pacote encapetado que chegou, sexta feira, com algumas pepitaças do record store day 2015… captain beefheart, gravado ao vivo 1972 + compacto bert jansch com 5 músicas retiradas de seus dois primeiros Lps, de 1965 + reedição do primeiro Lp de martin carthy, de 1965 + sly & the family stone, ao vivo, em 1968 + reedição do primeiro compacto do family, de 1967… tá bão, o K7?

nossos agradecimentos aos monumentais hunter & marcelo “caipirinha” por terem colocado em prática, mais uma vez, uma logística cabriocárica de tráfico internacional… e assim, os discos chegaram em excelente forma física ao patropi.

cheers!

hunter

caipirinha’s family…

caipis

o derradeiro click que xereta fez da família caipirinha  dando bye bye a cidade maravilhosa, hoje, papo de 11h…

numa praia inoxidável de limpa, vazia, fresquinha e mar caribenho. D+!

a essa hora, eles estão cruzando o atlântico, apagadaços, babando, sonhando com tudo isso…

e, claro, com muitas & muitas caipirinhas… hahaha!

voltem logo!

cheers

( :

a brazucada, marcelo “caipirinha” & eduardo motta (em leeds)…

“Salve Simpatia!

Infelizmente, a passagem do Ed por Leeds não deixou boas lembranças, acho que em particular pra ele e pra banda. Houve um desencontro muito grande entre os músicos (e a música) e a platéia.

Apesar de uma certa presença de regulares do Wardrobe e alguns interessados em música (o Hunter, por exemplo, tava lá), quem tomou conta da noite foram os brazucas, mas aqueles do tipo “sambista de Maceió”, “forrozeiro de Criciúma”, “funkeiro de Ipanema”, tá sabendo? Essa turma chegou, tomou conta do lugar, passou o tempo todo de papo, rindo e contando estórias, sem nenhum interesse pelo show. Se fosse o Elomar, Metá Metá, Hermeto Pascoal ou Egberto Gismonti, a turma também estaria lá no mesmo número e com a mesma falta de interesse, falando e esperando os DJs (brazucas também) finalmente “tocando música boa” – aquilo que você imagina.

Depois de duas ou três musicas o Ed e a banda começaram a pedir silêncio, respeito e etc, mas os pedidos foram totalmente ignorados. Pra quem tava do meio pra trás do show, o volume da conversa era mais alto que o da banda. E a banda, evidentemente, p da vida, ainda no palco só por profissionalismo.

Além disso, acho que houve outra coisa que desagradou até os regulares do Wardrobe (um lugar de jazz/folk/world, foi lá por exemplo que entrevistei o Berth Jansch pro tico-tico em 1900 e muito tempo atrás): o Ed cantando em inglês. Três dos interessados em música que estavam tendo ali seu primeiro contato com o Ed, entre eles o Hunter, me perguntaram a mesma coisa: “no Brasil ele também canta em inglês? Por que ele tá cantando em inglês aqui?”. A combinação do material promocional proclamando “Ed Motta the Brazilian MPB legend”com o Ed cantando em inglês foi péssima. Pode ser que isso cole em outros cantos do planeta, mas por aqui é difícil.

Terminado o show, Ed & banda tiraram o time de campo rapidinho, não teve papo com ninguém depois do show. Normal, não tinha clima pra isso.

Tão ruim como a atmosfera foram as fotos que tirei – te mando aí em anexo a melhorzinha de uma série lastimável, e também o flyer do show.

Abração,”

Marcelo///

caipirinha no #54…

a leNda marcelo “caipirinha” voando, loucamente no jumboteKo #54!

que momeNto!

com ele a bordo, iniciamos o aNo2, na oi fm web, galgando parâmetros com a sacolinha lotada de pepitas especiais.

muitas delas podem ser ouvidas… agora!!!

segura, “janeliNha & bula”…

josephine foster – “blue roses”

bill callahan – “the sing”

marcelo jeneci – “de graça”

congo naty – “rebel”

dexy’s midnight runners – “dance stance”

dexy’s midnight runners – “geno” (peel session)

the four tops – “i can’t help myself”

unknown mortal orquestra – “secret xtians”

unknown mortal orquestra – “from the sun”

bobby womack – “and i love her”

elomar – “parcelada, violeiro” (ao vivo)

staff benda bilili – “polio”

bill laswell – “dejala en la puntica”

kurt vile – “KV crimes”

iggy pp & the stooges – “penetration”

the vaselines – “dying for it”

nick cave & the bad seeds – “the mercy seat” (ao vivo)

nina becker, marcelo callado & cora – “nuvem” (ao vivo no roNca em 29janeiro2013)

nick cave & the bad seeds – “higgs boson blues” (ao vivo / parte)

van morrison – “brand new day” (alt.version)

noriel vilela – “só o ome” (7″)

van morrison – “into the mystic” (parte)

 

Peel forévis (2), from leeds!

prestenção na mensagem que chegou de marcelo “caipirinha” (o grávido):

“Salve Simpatia!

Hoje tava na cozinha, tomando meu café da manhã, com a radio 6 ao fundo…
…quando apareceu o som do John Peel…
…e eu quase caí da cadeira.
Falei para molécula:
…olha só…
…a radio 6 tá repetindo um programa do Peel…
…deve ser parte da programação de fim de ano…

E depois de escutar…
…e me tocar que o que eles tavam fazendo…
…era tocar trechos de programas com três músicas…
…pensei…
…mais tarde vou comentar com o Mauval.

Mas daí saímos pra comprar coisas de bebê…
…paramos pra almoçar…
…encontramos com uns amigos…
…e chegamos em casa há pouco.

Pensei…
…vou comentar a estória do Peel no rádio hoje com o Mauval…
…mas antes vou dar uma olhada no tico-tico.

E, claro, a estória já tava lá.

Sguindo o fio da meada…

E as 250 velinhas amanhã?

Se no Brasil tivesse BBC…
…em 2050 o povo que gosta de rádio, de idéias, de música teria a chance…
…de ouvir o ronca ronca de 2010
(assim como eu hoje ouvi vários trechos do Peel nos anos 70).

Mas como não tem…
…vou me ligar no ronca amanhã mesmo.

Programa histórico, hein?

A torcida em Leeds manda os parabéns!”

Marcelo (& Molécula) (& Nina ou Tom, who knows)

brasa!

 

túlio brasil é uma lenda do roNca… com cadeira cativa no jumboteKo!

aí, muita gente vai perguntar a razão de toda essa “consideração”… né mesmo?

tudo começou no exato dia do lançamento do livro dos paralamas com minhas fotos, em junho de 2007.

não é preciso entrar em muitos detalhes aqui… já que usualmente me recordo deles “publicamente”.

anyway, túlio – a bordo de seus 17 anos – segue firme no leme do jumboteKo… sim, a nave é guiada por leme.

para atravessar maremotos & furacães, ela deve estar em boas mãos… deve estar sintonizada com ouvidos fresquinhos, sem cicatrizes, aptos a receber toda e qualquer informação e frenéticos na caça de novidades… como os do túlio & seus bluecpas.

esta é a minha alegria (e certeza) – poder colocar o jumboteKo nas garras de quem conhece a rota! manja?

pois bem, o “motora” esteve sexta passada na festa e mandou o seguinte pensamento:

Subject: Teórico

“Oi Maurício,

Que festa boa heim. Eu fico impressionado com sua facilidade de mesclar pares tão diversos da música num mesmo set. Essa sua visão que vai além do óbvio e conecta tudo. Em lugar nenhum eu vou numa festa que toque Rubinho Jacobina, Fela Kuti, Franz, bandas de Forró, punk rock, Jimi Hendrix e tantos outros nomes. Não estou no meu melhor momento para desenvolver o que é essa ponte cujo caminho foi descoberto por ti, mas é incrível a forma como isso acontece. 
.
Tua forma de expor a música faz com que eu fique aberto a todas as direções que a arte oferece. A proporção que isso toma é tamanha que depois de uma aula dessas eu fico com receio de dizer que não gostei de algum pontapé. Fora que eu não gosto de ver você rindo daquela forma ‘puta que o pariu’ hahahaha, nem sei se é bem assim. De certeza eu não tenho nada, mas porra, muito obrigado pelas oportunidades que você dá pra gente. Não vejo ninguém para fazer o que você faz hoje.
.
Tamo junto. Menos no futebol 😀
Abraços,”
Túlio
( :
como são muitos lemes a guiar o jumboteko (daí a desorientação absoluta), aproveito para mostrar uma carta recebida há 22 anos…
captou, pelo estilo, o autor da missiva?
ha ha ha…
trata-se de marcelo “caipirinha” ainda em solo pátrio… e desorientadaço com o pouso da nave.
tempos do roNca tripa na rádio panorama, em nilópolis!!!
muuuuuuuuuuuita pressão no turbo!
H, sabe de quê… né?
culpa da tossida!!!
( :
olha o adesivo desejado pelo marcelo…

EXTRAEXTRAEXTRAEXTRAEXTRAEXTRAEXTRAEXTRAEXTRAEXTRA…

o bagulho esteve pra lá de norótico em leeds.

olha o relato (+ fotos) enviado por “caipirex” travestido de roNca roNca…

“Salve Juventude!

No Jumbo Records o dia começou cedo, a la INPS: a loja abria às 9, mas a distribuição de senhas foi às 8 da manhã. O ronca ronca chegou lá meio atrasado, por  volta das 9 e meia (culpa de sexta-feira regada a Guiness). As senhas já tinham acabado, mas a fila continuava grande  – só com gente que não tinha senha, porque quem tinha senha ia ser chamado por ordem de chegada, já com a sacolinha (especialmente feita pra celebrar a ocasião) cheia de discos, e de quebra uma canequinha da loja. Clima comportadinho, todo mundo com medo de não conseguir as bolachas que queria, mas contente com o sucesso do programa. Gente de todo tipo e idade, mas todo mundo cheio de apetite musical. Felizmente pro ronca ronca, a procura era tanta que a turma da Jumbo resolveu racionar as pepitas. Que era pra todo mundo ter acesso à sua alegria. Cada um que pegava sua sacolinha saía mais sorridente que o outro, pegando logo no celular pra ligar pra alguém e dizer: “Consegui o Serious Sam Barrett!  Crystal Castles e Steve Mason tão na mão!! Black Keys e Wooden Shjips também!!!!”

O ronca ronca conseguiu chegar ao balcão pra fazer seus pedidos ali pelas 11 e meia, quando as coisas já estavam sendo ajeitadas pro segundo show do dia (Wilful Missing). Incrivelmente, o ronca conseguiu tudo o que queria, incluindo Blur e Gorillaz (só foram impressas 1000 cópias de cada, pra serem distribuídas por todas as lojas). No que o ronca ronca mandou aquele cumprimento pra Jumbo, eles abriram o maior sorriso – aquele que vem com a satisfação de um trabalho bem feito e o reconhecimento estampado no rosto dos frequentadores – e mandaram: “A confusão tá grande mas tá boa. Mas vai ser melhor ainda ano que vem, quando a Jumbo vai soprar 40 velinhas…”

OH YEAH. Vida longa às lojas que estão por aí e às que virão!”

e atenção pra saideira…

que momento, hein?

já acabei com a caixinha de kleenex… é blublu pra todos os lados.

muita emoção!!!

( :