ontem, quando jeff tweedy disse que a rapeize do circo era a melhor platéia on earth, virei pro leNdário joca san e disse: “acho que o wilco nunca tocou na argentina”.
ainda agora, são 20:30, apurando o show em BsAs, descobri que será a estréia deles em terra hermana… hummmm, teremos um seríssimo concorrente ao pódio…
por mais que todos tenham tido certeza da desorientação máxima testemunhada, em 11maio1987, na passagem do echo pelo canecão, ninguém poderia imaginar que o mesmo show seria tido pela banda como o mais estrogonófico de sua existência.
acontece que, com o andar da carrocinha, a situation foi maturando… o mundo foi girando e, em pouco tempo, o fato ganhou a real – e merecida – dimensão. procede?
pois bem, pela reverberação do show de ontem do wilco, no circo voador, tô achando que muito em breve teremos uma conexão forte entre a rapeize de chicago com os coelhinhos de liverpool envolvendo a cidade de são sebastião.
durante as duas horas e meia de ontem, por vários momentos, jeff falou da cabriocaricidade (?!) da noite… que a platéia era a melhor de todos os tempos, que eles estavam exultantes (dava pra ver mole), blá blá blá… o climão já era pra lá de positivo antes de subirem ao palco… depois da apresentação, todos (tirando jeff que vazou direto) faziam questão de garantir a excelência do show.
entre os fatos que contribuem para o olimpo de ontem, está a canja dada pelo cesar… um fissurado pela banda, colado no palco, que mostrou um cartaz tipo: “me chama pra tocar guitarra com vocês”… e jeff chamou o cidadão para surfar uma onda gigante (do bem total) em “california stars”…
D+D+D+D+
o la cumbuca, claro, registrou o monumental solo de nels cline em “impossible germany”…
ainda pelo la cumbuca, chega a informação que esse solo é motivo de total idolatria… que muita gente vem registrando as performances de nels, exclusivamente, nessa song.
PQParille!
antes do show, pedro blackhill (de cabeleira altíssima e setlist autografado na mão) foi registrado pelo próprio empresário da rapaziada:
só faltou (!!!!), ao fim do último bis, jeff dizer:
– pra fechar a tampa, vamos fazer uma couve de duas horas e meia com “dark star” do grateful dead… coisa rapida!
2016 acabando e pipoca a primeira certeza para as listas de fim de ano:
melhor show: WILCO (circo voador)… no top3
assim que cheguei na localidade para encontrar com fragmentos d’aTRIPA, neguinho foi dizendo: olha eles ali… era a banda, sem jeff, cruzando a avenida mem de sá depois de aquecer as goelas num pé imundo da região… com esse cartão de visita, evidente, que o circo voador presenciaria algo inoxidável.
às 22:30, em ponto, jeff & seus bluecaps começaram o serviço de trituração dos miolos presentes. casca, grosseria, estupidez… soltinhos, risonhos, à vontade… baterista monstro, repertório “10, nota 10”, platéia no bolso, coladaça, vibe total… jeff amarradão… e a presença do mais estrogonófico guitarrista que a lapa já abrigou em todos os tempos. sim, estou radicalizando radicalmente, pode incluir sala cecília meireles, circo voador, os cabarés dos anos 30, as pocilgas do século retrasado & os caralho A4… pode juntar toda a trosobada porque não vai dar para encarar a performance oferecida, ontem, pelo gigante NELS CLINE… PQParille, MEGA piration!
xeretinha, humildona, captou alguns momentos…
nels & jeff…
claro, pedro blackhill barbarizou no setlist de ontem (à direita) e juntou pra gente com o de 2005:
1) Aproveitando a chegada de Jeff Tweedy e Cia, segura essa versão de California Stars com a ilustríssima presença de Richard Thompson. O fã que filmou da beira do palco não é nenhum Kubrick, mas vale o registro.
2) Alguém disse, por ocasião da morte de Chico Science: “Morreu de tanto viver.” Foi o que ocorreu com Yuri. Era vida demais pra essa pequena esfera rochosa. Não o conhecia pessoalmente, mas ouvindo-o no Ronca e no Rock Bola dá pra dizer que se tratava de um baiano da estirpe de Glauber Rocha: verborrágico e genial. E engraçado pra burro. Foi dar uma sacudida naquele ambiente vetusto, caquético e tedioso chamado Céu. Bora Bahêa, minha porra.”
Here’s the deal: the majority of this material has been available for years now. If you’re looking at this, then you probably already own Mermaid Avenue volumes one and two. You may even own the documentary Man in the Sand, but there is no way you own Mermaid Avenue Volume Three. I won’t go into depth about Volumes one and two. They are awesome, but you already know that. The documentary is truly entertaining. It follows Billy Bragg as he tries to track down the real life of Woody Guthrie and starts to work to create music for the already penned Guthrie lyrics. The lyrics are amazing. It is easy to forget that Woody Guthrie was such an amazing lyricist and truly ahead of his time, but this set will drive that point home. I know what question you’re asking: Why the heck should I buy a box set where I already own 2-3 of the disks? The answer is Mermaid Avenue Volume Three. This volume is filled with out takes from the Mermaid Avenue sessions. Some of the tracks like Bug-Eyed Jim, My Thirty Thousand, and When the Roses Bloom were maid available on an EP years ago. They are some of the stronger tracks on the album, but there are still 14 tracks you’ve never heard. All 17 tracks are worth your time though. Like me, you might resent having to pay thirty bucks to rebuy albums you already own. I get it. I really do wish they sold Volume Three as a stand alone album too, but that’s the nature of the music biz. Sell you the same stuff over and over at inflated prices. We all resent it, but if you’re a fan of the Mermaid Avenue stuff, you’ll want this album. I do believe Amazon offers Volume Three as a stand alone purchase but for download only. I’m outdated. I don’t mind downloading, but I truly would rather own a hard copy. Plus, I don’t mind supporting Billy Bragg or Wilco a little more. The set itself it pretty nice. It does come with a hefty booklet with photos, lyrics, an essay by Woody’s daughter Nora, and little hand written sayings/ notes from Woody himself sprinkled throughout. This was originally released on Record Store Day 2012, but I hope they keep it in print for much longer. Since it was released on RSD 2012, I wish they would have pressed it on vinyl as well, but that doesn’t really belong in a review of the music. If you’re looking at this, you’re probably just trying to decide whether or not to drop thirty bucks for a set full of tracks you already own. If you’re contemplating that though, you are probably a huge fan, which means in the end, yes, you’ll want to drop the thirty bucks.