Todos os posts de mauval

diz aí, bob…

( :

“Bob Dylan ran through the 18th century English folk song “Pretty Saro” six consecutive times during the Self Portrait sessions in March 1970, but none of those versions made the final cut for the album and the song remained in Columbia’s vault for the past 43 years. The track never even leaked onto bootlegs, but on August 27th, it’s finally coming out on Another Self Portrait, a 35-track box set of songs cut for Nashville Skyline, Self Portrait and New Morning.”

o apocalipse alimeNtar…

Subject: RE: #35
“Sente a sintonia, to perambulando de volta pro Brasil, passando de rolé por Frankfurt…passo numa feira de antiguidades e outras coisas ao lado de um rio aqui perto e fugindo de tudo que me agradava ( não podia gastar nem um tostão furado, quanto mais EUROS) eis que uma capa vermelha escrito “Francis Ford Coppola” me chama atenção, e olha o que veio junto no bolo, the Animals ( que vc ressuscitou alegremente no 35) e JJ Cale…. gastei os últimos Euros, e quase não jantava antes do voo rs !” Paulo Sérgio

a luva…

Subject: Jupiter & Okwess International
“Salve Mauricio,

To passando para parabenizar pelos últimos posts do tico, que andam cabeleira altíssima.
As fotos e vídeos do Salgadão ainda me tiram o sono.
Quase chorei quando ele, ao tirar fotos dos canibais, cantarolou uma música de roda em português e eles, ao cantarem JUNTOS, de forma quase milagrosa, começaram a dar muitas risadas, em plena siNtonia.
Mágico.
Pelas terras da mãe África, depois do Bombino, quem mais me chamou a atenção foi o grupo Jupiter & Okwess International:

A faixa Bapassi, primeira do álbum, encaixa como uma luva no roNca nosso de toda terça.
Ao vivo é animando o show da trupe, manja só:
Há muita, mas muita coisa interessante no nosso planetinha:
Basta sintonizar na frequência certa, como diz seu amigo Bernardão…
É o que procuro fazer, desde que conheci o roNca, para minha sorte.
Grande abraço.”
LB
froNt_ES

nação zumbi…

A maldição dos zumbis cariocas

“O Rio sempre foi um cemitério de governantes. O Cabral era, até hoje, uma exceção.” O deputado Eduardo Cunha, que ajudou a enterrar alguns, está dizendo a verdade. Brizola, Moreira Franco, Garotinho, Benedita e Rosinha terminaram suas administrações desastrosas como zumbis governamentais, e agora, depois da glória fugaz, a derrocada de Cabral confirma a maldição.

Antes da fusão à força com o Estado do Rio, feita pela ditadura em 1976, o Rio de Janeiro era uma cidade-estado pródiga em quadros políticos qualificados e respeitáveis, das mais variadas tendências. A integração dos vícios da politica cosmopolita carioca com o atraso e o populismo das velhas oligarquias do interior nivelou tudo por baixo e nos deu os políticos que temos hoje.

A velha piada em que um anjo pergunta a Deus por que poupou o Brasil de furacões, tsunamis, terremotos e vulcões, e Ele responde “espere para ver os políticos que vou botar lá”, serve à perfeição para o Rio de Janeiro. A justiça e o humor divinos nos deram a beleza das nossas praias e montanhas, um clima caloroso e um povo irreverente, criativo e trabalhador, e uma escória política à altura, ou baixeza, dos estados mais atrasados.

Os cariocas, que já tiveram que fazer uma escolha pior que a de Sofia entre Rosinha e Benedita no segundo turno de 2002, estão ameaçados de ter que decidir entre o petista “Lindinho” Farias ou Garotinho. A melhor, ou menos pior, opção seria o vice-governador Luís Fernando Pezão, um administrador honesto, trabalhador e experiente, que seria o “lado bom” do governo, e a antítese do estilo de Cabral. Mas vai levar para a campanha, junto com os créditos de suas realizações, a impopularidade do seu maior cabo eleitoral.

A candidatura de um outsider como Marcelo Freixo, do PSOL, seria muito bem-vinda, mas dificilmente ele conseguiria, em um ano, se tornar conhecido em todo o Estado e um candidato competitivo. E, mesmo se fosse milagrosamente eleito, como conseguiria governar contra os tenebrosos partidos políticos cariocas e uma das Assembleias mais nefastas do país ?

Seria mais um zumbi no Palácio Guanabara.

Nelson Motta é jornalista

(o globo, hoje, sexta feira)

História (um exemplo “anti-bundamolismo” para 2013)…

Time vai jogar, nesta quinta, em São Januário de camisas negras, em referência a seu primeiro título, em 1923

Movido a desafios

Mais importante do que o título de 1923 foi a postura da diretoria do Vasco diante da perseguição que o clube passaria a sofrer por ter em seu elenco jogadores negros e pobres, em uma época em que o futebol era um privilégio das elites.

Obrigado a afastar 12 atletas, sob a alegação de que tinham condição social inferior para se manter na Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (Amea), o clube ficou do lado daqueles que defendiam a sua camisa e decidiu pela sua desfiliação.

Em resposta à Amea, carta do então presidente do Vasco, José Augusto Prestes, tornou-se um marco e uma declaração de princípios que, até hoje, orientam o clube.

O texto, datado do dia 7 de abril de 1924, ainda ecoa como um grito de independência do Vasco: “São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira, e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias. Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da Amea”.

O rompimento obrigou o Vasco a enfrentar novos desafios até reatar os laços. Já de volta, em 1926, o clube ainda sofreu preconceito, dessa vez, por não ter estádio próprio.

Em vez de se sentir diminuído com a provocação, o Vasco tirou forças para construir São Januário em um mutirão que envolveu trabalhadores, comerciantes e toda a comunidade que decidiu abraçar o clube. Aquele que já foi o maior estádio das Américas ainda abriga um sentimento que não tem tamanho. A festa em torno dos camisas pretas não pode parar.

marcos penido (globo.com)

ainda o #35…

Subject: 35 que brasa!
“Salve Mauval,
Cara, não tem como não falar, não dar o feedback desse programa 35, ele tá de subir pelas paredes! Eu só tinha ouvido o finalzinho na terça que foi animal! Literalmente animal! Sempre sonhava com o dia em que eu esbarraria com o The Animals no Ronca e deu certo. Agora estou ouvindo a reprise ao vivo do meu quarto (porque eu acho que o programa agora é ao vivo, mas ao vivo no horário em que a gente quiser, o que é melhor ainda) e quando você rolou Alma Negra minha cabeça explodiu e saiu rolando pelo chão! Que pressão! Sem contar a sintonia: reconheci os acordes daquele jazz que você rolou e logo percebi que se tratava de um disco que eu estava ouvindo ontem, do Thelonious Monk, maravilhoso!  Sem contar a música africana, sempre ótima pra balançar o esqueleto! E o Gabriel Muzak, mamãe! Haja ponto de exclamação pra esse programa! Ah, e a mina que faturou a caneca, até eu fiquei emocionado, ela merecia um kit completo, ou mais! Mano, e que brasa esse lance do goleiro Lauro marcando de novo contra os listradinhos hein! Essa rodada do brasileiro foi fueda com direito a gol de letra do Cruzeiro que fez meu coração quase sair pela boca! Mano, continue assim, o Ronca tá indo além do espaço, além das galáxias e eu fico satisfeito de poder pelo menos captar (eu acho) a poeira que ele tá levantando pelo caminho. Vem pra cá, pra BH trazer esses sons de outro mundo pra gente balançar no CCCP de novo! Vida longa ao Ronca Ronca!

Grande abraço!”

Jenilson – Santa Luzia – MG 

o raio…

http://www.youtube.com/watch?v=OiwT3ivdUjs

sentiu?

captou?

há coisas inacreditáveis no mundo da bola.

uma delas será eternizada, exatamente, hoje!

afinal, nesse 8 de agosto, damos de cara com uma década do gol (de cabeça) feito pelo goleiro lauro (da ponte preta)

contra o flamengo… o empate da macaca (1 a 1) foi aos 50 minutos do segundo tempo, em 8 de agosto de 2003!

(dizem que foi no dia 3…  mas como morrissey costuma cantar: “what difference does it make?”)

pois bem, ontem, o mesmo goleiro lauro empatou pra portuguesa, aos 48 minutos do segundo tempo (também em 1 a 1) o jogo contra o flamengo!

é vero… com dez anos no meio, o caboclo fez dois gols de cabeça contra o mesmo flamengo (que não é o do piauí, nem o de birmingham/UK)!

dizem que o mesmo local não é estremecido duas vezes pelo mesmo raio!

será?

pergunta a ele…

#35…

chegou bem o #35, né não?

tranquilão, naquele clima que os analistas do futebol costumam dizer:

“com regularidade”!

procede?

segura, “janelNha & bula”…

passo torto – “rárárá

passo torto – “homem só”

alma negra – “vai rolar cabeça”

matthew white – “steady pace”

redskins – “kick over the statues” (peel session / 12″)

special A.K.A – “bright lights”

gabriel muzak – “tropical sound system”

dillinger – “cokaine in my brain” (7″)

tony allen – “african message”

thelonious monk – “ba lue bolivar”

as amigas de plástico – “ipanema”

brian eno & david byrne – “jezebel” (n.y.c mix / 7″)

t.rex – “jewel”

syl johnson – “dresses too short”

arthur brown – “fire”

syl johnson – “different strokes”

new order – “in a lonely place”

scientist – “18 drumalie avenue dub”

johnny alf – “seu chopin, desculpe”

j.j cale – “after midnight”

little joy – “don’t watch me dancing” (ao vivo no roNca em 3fevereiro2009)

the animals – “bring it on home to me” (10″)

the animals – “please don’t let me be misunderstood” (10″)

the animals – “we’ve gotta get out of this place” (10″)

morbo y mambo – “blanco nigeria”

shilpa ray & her happy hookers – “genie’s drug”

shilpa ray & her happy hookers – “erotolepsy” (parte)