UAU… pete townshend
essa fotoca poderia ser um “negativos & positivos” já que está sendo visualizada pela primeira vez por mim… the who, no rainbow theatre ou odeon lewisham (ambos em londres), fevereiro1981
cheers
UAU… pete townshend
essa fotoca poderia ser um “negativos & positivos” já que está sendo visualizada pela primeira vez por mim… the who, no rainbow theatre ou odeon lewisham (ambos em londres), fevereiro1981
cheers
será que essa foto da xeretinha na festa roNca (julho2014/copa/barzinho) será vista, num futuro próximo, como essa tchurma se divertindo na praia de copacabana/anos30?
mamãe
“Salve, Simpatia!
Aqui na nossa rua o VE Day (Victory in Europe Day), sexta feira, foi celebrado com festa na rua… à moda do covid, cada um em frente da sua casa, com seus próprios comes e bebes, a uma distância saudável dos outros…
Cheers,”
Marcelo (Leeds / UK)
isso, mermo… brasinha, túlio “brasa”, o cabriocárico futuro presidente da sony music, world… e nandão já fez a solicitação pro office em londres. sério!
$aúde, brasinha… muitas felicidades em nome d’aTRIPA
cheers & cheers
como foi dito no #387, a conexão de karen com eugene smith me deixou de pernas bambas e com a glote (é isso, nandão?) travadona.
eugene é minha maior referência na fotografia… lá pelos idos de 1980, dei uma chegada ao departamento de fotografia do victoria & albert museum (londres) e marquei hora para ver / manusear (com luvas) as imagens originais Dele que lá estão arquivadas… mamãe.
no dia e hora agendados, após me aconchegar diante da mesa gigante (provavelmente do século 12), se aproxima um lorde (provavelmente do século 18) com uma pasta de couro, a coloca na minha frente e balbucia: “twenty minutes”!
no que abri a dita cuja, dei de cara com vários prints originais (talvez ampliados pelo próprio eugene)… a glote (de novo) fechou geral e o blublu foi brutalmente incontrolável. ainda bem que o lorde não testemunhou a cascata colocando em risco o tesouro… PQP! foi um coice na alma do tamanho de presenciar o primeiro show dos paralamas no western club (rio, 82) ou the who (com keith moon) lançando “quadrophenia” (paris, 74)… sério!
na boa, se john peel e big boy me alimentam há décadas nas ondas da comunicação radiofônica, com certeza absoluta, eugene smith está por trás (e pela frente) de todos os cliques feitos pela xeretinha… desde sempre.
portanto, essa reportagem na the new yorker foi um furacão de felicidade por juntar karen e eugene, em pleno 2020… matéria estrogonófica AQUI
quando andy gill (guitarra do gang of four) subiu em fevereiro desse ano, catei as fotos que a xeretinha fez quando a banda – em formação original – se apresentou em são paulo, setembro2006… acontece que não achei as imagens.
acontece que elas apareceram, essa semana, junto com as de brasília do mesmo ano e comecei a preparar os arquivos para colocar aqui no tico… pra complementar a pauta, eis que chega a mensagem do leo…
Assunto: #374, 20 anos depois (ou antes)
“Fala Mauricio e Nandão!
Estive um tempo sem poder ouvir o Ronca devido a problemas técnicos, mas felizmente voltei e estou tentando recuperar o tempo perdido. Enquanto escrevo, rola no fundo o #374, que foi ao ar no início de fevereiro, “só” três meses atrás.
Este bilhete é só pra comentar que, quando tocou Gang of Four, especificamente “Anthrax”, minha memória foi imediatamente pros idos de 99/2000, quando comecei a ouvir o Ronca na época da Imprensa. Eu não conhecia Gang of Four então, e essa foi uma das muitas músicas do programa que gravei nas minhas fitinhas da época. Anos bons, aqueles.
Enfim, obrigado por fazerem parte da minha memória afetiva há tanto tempo. Nandão também, mesmo que na época ainda não.
Lembro que, naquela época, teve um programa com a participação do grande poeta Skylab, que por sinal anda muito desaparecido do Ronca. Nessa época de repeteco, ficaria muito feliz em ouvir um programinha dos idos de quando minhas portas mentais foram arrombadas pela desorientação total do Ronca.
Valeu!”
Leo
tarra alto?
( :
andy gill (guitarra), dave allen (BASS), jon king (voz) e hugo burnham (bateria)… mamãe!
lembra do relato de serico, mês passado / AQUI, onde ele ajoelhou na porta da igreja e rezou por nós?
pois é, saca só…
eu sabia que a xeretinha havia feito um registro da tal igreja/capela, na metropolitana (bairro do núcleo bandeirante, DF) lá pelos idos de outubro2006… mas e pra encontrar a fota?
futuca aqui, remexe ali, eis que surge o arquivo de imagens que xerê clicou e, no meio dele, brota – deslumbrantemente – a fachada da capela… erguida no tempo da construção de brasília (1956), toda de madeira, na vibe das residências da candangada que construiu a capital…
acontece que essa maravilha foi consumida pelo fogo, em 2007… ou seja, quem viu viu quem não viu vê aqui… mas, felizmente, a capela foi reconstruída em 2008.
mandei a foto para serico… que pirou na batatinha, pegou alana (a filhota do meio) pela mão e tratou de retratar a capela de nossa senhora aparecida, hoje…
HAHAHAHAHAHA… D+D+D+D+
foi ajoelhado nessa porta branca que ele rezou por nós… PQP
AMÉM
nesses tempos barra muuuuito pesada, onde a tristeza insiste em cutucar mesmo que você não a procure, volta e meia surgem raios de luz e felicidade… procede?
pois bem, estava eu catando umas imagens de 2005-2006 quando fui atropelado pelo estimulante sorriso esperançoso de laeticia captado no sítio da avó dela, em pirenópolis, julho2006. isso, ela é filha do inoxidável serico e nasceu em londres…
caramba, eu não via essa foto há 14 anos… mas sempre guardei a expressão dela e a vibe da casa em meu HD. curioso como algumas pessoas que passam pelas nossas vidas sem muita frequência serão lembradas por um simples registro, uma leve lambida do tempo, algo bastante “comum” mas que cravará a imagem da tal pessoa para sempre… JISUS, viva a xeretinha!
YEAH
o leNdário/iNoxidável/estrogoNófico PEDRO BLACKHILL… PQP
londres estremeceu hoje… aglomerações psicodélicas na celebration do niver de blackhill… e que muitas outras raves pipoquem nesse 22abril atéééééé pra lá de 2158, em todas as galáxias… yeah
cheers
HAHAHAHAHA… as fofas, milena e alana! quem não lembra delaszinhas reinando por aqui lá pelos idos de 2006-2009?
mamãe, como poderia eu dizer que brasília é uma inutilidade? no way… além delas, vários outros candangos natos residem em meu coraçãozinho forévis… YEAH!
dando uma olhada rápida em alguns registros da xeretinha em solo pátrio de serico, montei esse cineminha em louvor aos 60 anos da capital federal (AFE!)…
cheers (aos candangos)
( :
ah, vale (carinhosamente) o espírito de quem fez/faz a cidade…
provavelmente você já esteve nesse espaço… é o morro da urca / concha verde, no ano em que começaram a acontecer shows lá em cima, antes do noites cariocas do nelson motta.
segura a aglomeração cascuda entre palco e platéia, neguinho pendurado nas estruturas que circundavam a arena… e a rapeize? JISUS, olha a mistureba da audiência. olha como a música encostava em todos os tipos, idades, credos, opções políticas/clubísticas/sexuais, tudo mixado deitando os cabelos em ney matogrosso cabeludaço, na festa de três anos do jornal de música… que ainda teve (que eu me lembre / que a xeretinha tenha registrado)) cor do som, macalé, joyce, sergio dias (mutantes)… fueda!
ney matogrosso / morro da urca (rio) / dezembro1977
momento “olho parado” total (+ blublu forte) identificou equivocadamente o show de moraes moreira & banda como sendo no aterro mas, na realidade, essas fotos foram clicadas na praça nossa senhora da paz, em ipanema / dezembro1979…
manja a peça acima? isso, ele mesmo, serico (em modelito jaco pastorius on acid), o leNdário cidadão que viu o the clash cinco vezes, em 1981 (no lyceum) e estava comigo quando pertencemos ao the fall, em 1986 (lembra, né?).
pois bem, aqui está ele tirando onda em frente da basílica de são pedro, roma1981… na páscoa, ou seja, há exatos 39 anos… JISUS.
mas vamos ao assunto que está corroendo minha existência de felicidade e que aconteceu ainda agora (são 11:40 da manhã)… mas é preciso reforçar a importância inoxidável dos meios de comunicão nesses dias de escuridão quase total, ok?
olho pro celular tocando e… SERICO
– e aí, beija flor (é como nos tratamos), como está o núcleo bandeirante (ele nasceu e reside em brasília), todo mundo na rua?
serico – que nada, tudo fechado. vazio total
eu – ainda bem, né?
serico – pois é, mas dei uma saída. passei na padaria, comprei uma latinha de cerveja, sentei aqui na praça da igreja, embaixo de uma árvore que está me cobrindo de flores, pensei em você e estou ligando…
eu – porra, serico (blu blu brutal rolando), parece um filme. que bom você ligou
serico – pois é, como você sabe, sou católico mas não praticante. vou acabar a latinha, vou ali na porta branca da igreja que está fechada e ajoelhado rezarei um pai nosso e uma ave maria pra nós dois
eu – pqp, serico… tu quer me matar do coração?
serico – lembra de nós dois em roma, na sexta feira santa, a cidade lotada com a via sacra e que fomos parar dentro da basílica de são pedro com aquelas portas enormes fechando atrás das nossas bundas? hahahaha, putaquipariu, foi uma das sensações mais malucas e inesquecíveis que tive naquela missa com o joão paulo II
eu – caraca, serico. que foda. que momento… blá blá blá blá… reza por nós todos. beijo
AMÉM
nesses tempos de planeta sitiado, a gente acaba insistindo (ainda mais) em querer saber de determinadas figuras, né mermo?
algumas vezes nas derradeiras semanas perguntei ao zé:
– e aí, cuma tá o paraíba?
(é assim que me refiro ao cidadão pessoense)
e o zé: tá bem, vou armar de vocês se falarem
detalhe: telefonar pro herbert não é a mesma coisa de ligar, por exemplo, pro nandão. o paraíba tem o cotidiano muito regulado pelo relógio… com vários procedimentos. portanto, não é pegar o aparelho e… entende?
até que hoje o zé mandou na minha orelha: o H vai te ligar agora.
e o celula, trimmmmmmmmmmm… pô, não tenho o celular dele cadastrado há décadas, podia não ser ele. não daria pra atender, de cara, na galhofa… e eu, todo formal:
– alô
HAHAHAHAHAHA… do outro lado explodiu a voz do herbert como se fosse… sempre!
com todos os nossos jeitos de falar. ele lotadinho de vivacidade, segurança, engraçado pra meirelles, 100 % sagaz… em seguida joguei pesado:
– você só pode estar fazendo duas coisas, vendo o compacto do mengão campeão da liberta ou vendo os paraleimes, em mendes/1987… hahahahahaha!
não lembro quando foi a última vez que falei com ele sem ter mais ninguém por perto. só ele e eu / eu e ele… não lembro nem quero lembrar. afinal, no que ele entrou pelo meu tímpano esquerdo aos primeiros segundos de nossa prosa, senti algo muito poderoso… reconheci de estalo uma voz mega presente na minha vida mas que estava ausente há mais de vinte anos… porra, foi foda, lembrei do meu pai. caraca… e ele falando.
eu estava devastado pela emoção… quando ele disse:
– posso tocar uma música que você me ensinou a gostar
– não sei como consegui balbuciar: porra…
e, pelo celular, ouvi o paraíba tocando “lost in the supermarket”, do clash, no violão… PQP
imagina? mamãe… não me contive e perguntei: posso pedir uma?
ele: claro
esparramado no chão, às 14:06, vi estrelas com herbert tocando e cantando “tempted” do squeeze, inteirinha… J I S U S
ainda falamos do cerco planetário e comentamos a necessidade do humano se tocar de uma nova realidade, uma nova sociedade… e que nós (todos) não podemos ficar tanto tempo sem se comunicar.
é ou não é, paraíba?