E me deu uma lembrança: quando tocou “Em algum lugar do mundo”, com o Som Imaginário a acompanhar Taiguara, você ressaltou a guitarra de Frederico Mendonça de Oliveira, o famoso e popular Fredera.
Vai daí, que lembrei do único álbum solo dele: Aurora Vermelha, de 1981, lançado pela independente Som da Gente.
Como não dá para mandar o LP via net (ainda!), olha o link aqui para quem quiser se arvorar: https://youtu.be/rE3lT0JiMps
Desde 1984, ele vive em Alfenas. Largou o circuito mais profissional – mas não a música: dá aulas de guitarra e baixo para estudantes das universidades das redondezas, sem contar que ainda dá aula num campus de lá! Ah, sim: de vez em quando dá umas canjas nas bandas dos alunos…
prestenção na música que, volta e meia, lee ranaldo interpreta em seus shows…
com a maravilha acima de sandy denny ele fechou a apresentação em são paulo, sábado passado.
conclusão, com mais essa demonstração de total afinação ao meu coraçãozinho, lee ranaldo tem lugar cativo na gaveta das leNdas… simples assim.
ontem, ele hipnotizou o lotado teatro ipanema com um punhado de canções desconhecidas. que sensação inoxidável não identificar nenhuma das músicas tocadas. parecia que a gente estava na casa dele ouvindo um som despreocupadão.
ao final do show, ranaldo foi ao encontro da rapeize.
claro, pedro blackhill chegou junto e a xeretinha também…
Hoje estava numa loja aqui em JF e um amigo fotógrafo pegou o primeiro disco do Legião e falou: “Olha que foto foda! Que luz é essa?” e eu disse “a foto deve ser do Mauricio Valladares” o vendedor confirmou no ato e desembrulhou o CD pra gente ver e ler o que tava ali dentro.
Pronto, era o que eu precisava pra começar a falar e ti e desfiar o evangelho do Ronca. Acho que converti mais um!
“Salve!
Bom dia! Ja mandaram as gripes embora?
Seguinte: certa vez voces registraram no site como A Tripa tratava os audios do RoNquiNha
Uma das imagens era do meu pendrive no meu carro.
Hoje (em greve) lembrei de escrever pra dizer que aquele pendrive deu filhote…
Um beijo respeitoso,”
Pe-Aga
1) Aproveitando a chegada de Jeff Tweedy e Cia, segura essa versão de California Stars com a ilustríssima presença de Richard Thompson. O fã que filmou da beira do palco não é nenhum Kubrick, mas vale o registro.
2) Alguém disse, por ocasião da morte de Chico Science: “Morreu de tanto viver.” Foi o que ocorreu com Yuri. Era vida demais pra essa pequena esfera rochosa. Não o conhecia pessoalmente, mas ouvindo-o no Ronca e no Rock Bola dá pra dizer que se tratava de um baiano da estirpe de Glauber Rocha: verborrágico e genial. E engraçado pra burro. Foi dar uma sacudida naquele ambiente vetusto, caquético e tedioso chamado Céu. Bora Bahêa, minha porra.”
O Netflix está com uma série denominada The Get Down que… precisa ser vista por você e o Shogun! Tudo bem… o primeiro capítulo é uma porcaria, mas depois, a coisa melhora. Mostra New York em 1977, na época da explosão da Disco Music, como surgiu, nos guetos, o hip hop. Muito bom… Histórico! Tem imagens reais e demonstra que o bagulho era sinistróide…
Fica a dica e um pedido… toca uma música do Grandmaster Flash.
Você levantou essa bola numa das últimas edições e eu também fiquei intrigado. Bom, estou aproveitando a falta de sono para confirmar que ele está novamente entre nós, Adelzon Alves na área e Elza Soares ecoando firme na Rádio Nacional.
O samba de raiz, as histórias da nossa música, seus autores e intérpretes, e um bom papo com a melhor companhia para as suas madrugadas é com o produtor musical e apresentador Adelzon Alves. Ouça de terça a sábado, da meia-noite às 3h…
Eu piro no Ronca Ronca já faz um tempão. Desde a época da Faculdade quando ficava no atelier da Escola de Belas Artes da UFMG, BH, pintando.
Desde lá já morei em Lisboa, voltei pro Brasa, fui morar em NY, voltei pro Brasa de novo e hoje tô em Lisboa novamente. E sempre pregado nessas sonzeiras que vocês metem aí!
No programa #191 vocês falaram de Lisboa e realmente precisam dar um pisada nesse solo. É sensacional!
Enfim, agora um pedido, descobri o The Sound Defects e tô pirando nesses caras. Taca um aí pra eu deliciar aqui na terrinha!
“Seeeeensacional o #195!!!! Olha, são muitas emoções mesmo ahaha. A entrevista e a história sobre a conexão Brasil – Abbey Road foi emocionante. Eu sou dos fãs-fãs de Beatles e foi muito fera saber dessa ‘novidade’.
Conectando com o Zé Rodrix – a versão de Casa no Campo é fenomenal, nunca havia ouvido essa. Demais mesmo.
E rolou Taiguara, uma música muuuito emblemática sobretudo nessa semana. Tá osso, mas “nós vamos resistir sem medo a solidão de um tempo de guerras”, vamos sim. E, retomando, esse disco Viagem tem em metade das músicas a participação do Som Imaginário, com o Zé Rodrix. O Taiguara era louco com “a banda do Milton” e convidou a turma pra esse disco.
Tudo faz sentido. Valeu pelo som, fiquei muito feliz. E mais ainda por estar no site do roNquinha, uma honra.
Que massa. Abraços!”
Pedrinho
+
Assunto: tempo tempo tempo
“Salve MauVall,
Finalmente eu consegui ouvir o #195. No meu atual trabalho, nossa rede é extremamente lenta enão tava conseguindo ouvir pelo TuneIn. Instalei o MixCloud e fluiu bem melhor. Sei lá porque, mas enfim.
Mas o motivo deste pombo é o tempo. Pô! O tempo é um negócio fuderoso para o jumboteko.
Eu fico ali ouvindo num celular e acompanhando a bula por um oturo celular, para saber o que eu tô ouvindo, pois como você sabe, das 22, 23 pérolas que vc toca, conheço uma ou duas. Neste #195 só conhecia 2. Dá para acreditar? Siouxsie e Deividi Boue.
E aí, quando chegou no Simon & Garfunkel, eu dei uma olhadinha na bula e vi que tava no finalzinho e fui pro outro celular ver quanto tempo ainda estava faltando: 10 min e ainda duas pedradas pra tocar. Como assim já acabou? Nem ouvi direito o Songhoy Blues. (que lembra o Tinariwen. Aliás tem tempinho que os nômades não dão um chegueti na jumboteko, hein?)
É uma doidêra muito louca esse negócio de tempo mesmo… Não consegui ainda lidar com isso!
Costumo ouvir o Ronca Ronca nas quintas, mas deixei pra ouvir hoje como se fosse um presente. E que presentaço! Além do Simon & Garfunkel que pedi você recheou o 195 com tudo que faz meu coração vibrar, em especial a trilha do Midnight Cowboy, filme que assisti faz algumas semanas atrás, e estava ensaiando para pedir para o Cine Shogun comentá-lo. Filmaço. Melhor é sentir que esse presente é compartilhado com meu amigo Arrudinha e toda tripa, Que demais!!!
Ótimo o programa, as always, na última terça. Coltrane, Paul Simon, Toots e Lizzie Bravo.
Me lembro quando era garoto, no início dos anos 80, havia, ocasionalmente,no falecido Teatro da Galeria no Flamengo,
uma apresentação de vídeos dos Beatles (e deles individualmente). Não havia Youtube naquela época.
Lizzie frequentemente estava lá. Era uma celebridade…
Quanto aos comentários a respeito dos Beatles terem parado de fazer shows em 1966: claro que estavam cansados, insatisfeitos com
a qualidade do som, havia gritos a ponto de não poderem se ouvir, de estarem fazendo música mais elaborada etc. Mas é importante frisar que, ao contrário das turnês de 1964 e 1965, muitos
desses shows não estavam mais sold out. Vários desses gigs tiveram somente cerca de metade dos ingressos vendidos.
Certamente isso deve ter colaborado para a interrupção. Não eram nada bobos…
Abraço forte”
Gerson
p.s. a versão de Bowie para Across the Universe (Young Americans) é ótima. Dizem que Lennon achava-a até superior a dele. Mas acho a original de 68 (com a Lizzie) muito mais agradável.
– Por favor, gostaria de ter informação sobre o paciente Celso que está no quarto 302.
– Um momento, vou transferir para o setor da enfermagem…Tuuu.!!.Tuuu!!
– Alô!
– Quem fala?
– Enfermeira Lurdes, o que deseja?
– Quero saber as condições clínicas do paciente Celso do 302!
– Um minuto, vou localizar o médico de plantão.
– Alô!
– Quem é?
– Aqui é o Dr. Carlos, plantonista. Em que posso ajudar?
– Oi, Dr. Carlos, tudo bem?
– Tudo!
– O Sr. pode me dar informações sobre o paciente internado há duas semanas no quarto 302?
– Claro! Vou consultar o prontuário do paciente…Um instante, só!
– Hummmm… aqui está: Ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã.
Continuando bem, o médico responsável vai assinar a alta em até três dias.
– Ahhhhh!! Graças a Deus! São notícias maravilhosas!! Que alegria!
– Pelo seu entusiasmo deve ser alguém muito próximo, certamente da família?!
– Não, Doutor, sou o próprio Celso, telefonando aqui do 302!! É que todo mundo entra e sai do meu quarto e ninguém diz porra nenhuma… Só queria saber como estou. Obrigado.
