Arquivo da categoria: torcida

playboy & menudo…

ronca_palma

Assunto: Playboy do Garage
“Salve Mauval,

 
E um salve maior para o Shogun! É muito bom ouvir pessoas q vão contra o mainstream e principalmente qdo baseadas!
 
Jack White – Playboy do garage (Isso sem contar o bigodão dos confederados na banda)
Foster the people – É um Menudo q toca guitarra.
 
Cheers!”
Luiz Guilherme

o traNse…

ronca.tico

Assunto: coNsequências da boa música

“Salve, salve Mauval!

A presença do Caipirinha no #120 foi inoxidável, espero que volte no #121! Mas o motivo desse pombo é para externar algo muito doido que vem acontecendo comigo!
Todo mundo sabe que o roNca roNca é o programa “da boa música do mundo”.  Mas quando a música entra no ouvido e causa tipo um despertar na mente e vicia a alma, ao ponto de acordar com ela, escovar os dentes, trabalhar e voltar pra cama com ela, não é normal! Ou é? Parece que fico possuído pela melodia, manja? Uma especie de transe ou entorpecimento!!! Mas a parada é boa de se sentir. Até porque isso aconteceu com: Warpaint, Richie Havens, Nelson Cavaquinho, Ceu, TVOTR e a última com the see no evils !

…se isso for doença…não quero ser curado!!!

Forte abraço,”

AndersonTX

não tem o lance da imagem valer mais que um milhão de letrinhas?

diante do carinho cabriocárico do sergio, da relevância Histórica do “documeNto” registrado…
e de toda a galáxia de sentimentos inoxidáveis que paira sobre tudo & todos…
.
Assunto: Linton KJ
“Meu caro Mauricio, Sou assíduo ouvinte do RoNca e admirador do seu trabalho de longa data e sei do seu carinho especial pelo Linton KJ. Eu estava no Back2Black trabalhando com a equipe do Planet Hempa no palco esperando nossa vez, e claro, curtindo muito o show do Linton KJ quando vi voce sorridente na fila do gogó, no meio do povão que delirava com a exuberância sonora!! Prevendo um furo jornalístico imensurável, rapidamente saquei a minha velha Xereta (sim, eu tambem tenho uma!) e registrei sua felicidade transbordante e seu encontro com nosso amigo Marcelo Yuka que também estava em transe abduzido acachapante com o show do nosso querido Linton KJ. Segue em primeiríssima mão a foto de vcs. Um grande abraço para voce e toda a equipe RoNca RoNca.”

Sergio Pascolato
LKJ.yuka.mv.tico

bihar & wayford (ou gilberto mandou pra gente)…

ronca.tico

Assunto: a “cola” e as “portinhas para as fadas da floresta”
“Fala Maurição e Shogun !

“Há muito que o programa Ronca Ronca não é somente um programa musical, sempre “antenado” com tudo que vem acontecendo no Brasil e no planeta. E lendo o Jornal O Globo deste domingão de 22/03/2015, na sessão ”Mundo”, pág. 48, duas imagens me chamaram atenção e…claro…lembrei imediatamente da TRIPA. A primeira foto é da galera cabeleira altíssima na cidade de Bihar na Índia, escalando a parede de uma escola para passar “cola” a garotada…Trezentos “escaladores” foram presos e 750 estudantes expulsos…cacetada!
A segunda foto é completamente psicodélica…está na mesma página do referido jornal e…mostra “portinhas” colocadas pela rapaziada nas árvores do bosque de Wayford, na região de Somerset, no sudoeste da Inglaterra. Os gestores da localidade estão preocupados com a infestação de portinhas pregadas nas árvores. Seriam “portinhas” para a habitação das fadas da floresta, chamadas de “portinhas encantadas”. E… quem ousar a abrir as pequenas maçanetas encontrará cadeirinhas e caminhas da “fadas”…Que momento…Devem estar distribuindo o saquinho do palhaço nas padarias das cercanias e a galera está viajando…Tenho que ir pra lá !

Abração !!!”

Gilberto
Rio de Janeiro – RJ

cola
fada

aquiraz calling…

nathanael.ronca

Assunto: Re: Aquiraz (CE)
“Mauval

Desculpa o incognoscível sumiço,
estive uns dias doente e outros trabalhando como uma mula e acabei não entrando tanto nas internets da vida
Mas recebi sim seu presentaço e fiquei deveras emocionado, preciso admitir.
Estou enfim colocando o ronquinha em dia e finalmente cheguei ao #118 o/
Mais uma vez peço desculpas por não ter dado uma resposta, tive uns dias complicados, mas agora estou de volta e em breve pedirei novas músicas nessas portentosas e indefectíveis terças-feiras.
Abraços
Cheers”
Nathanael

trippin’…

atripa

Assunto: um pedido do interior do interior
“saudações capixaba e vascaína =)

alô maurição, falo de Piúma, cidade das conchas, vizinho da cidade natal de Serjão Sampaio. Sempre.
Mas então, queria não apenas pedir uma canção mas expor os motivos do humilde requerimento.
Sempre escutei a Oi Fm, desde 2005/06 mas o estalo foi em 2012 (ou 11) numa terça-feira, por volta das 21h, quando liguei meu pczinho no aparato sonoro e o som que veio caixa bagunçou minha cuca. Era Pedro Santos “um só”. Pqp, mas onde diabos a Oi entoaria um ferrolho daquele? Como de costume voei pra tela do pc afim de encontrar o nome do indivíduo, mas ao invés disso estava lá MauVal. E fiquei parado até que tu cantou o nome do indivíduo. Baixei, curti e de lá pra cá nunca mais perdi um programa.
No entanto, a zuera consiste num som roncônico que não rolava no ronca, mas sim na grade da Oi. E eu pensava, uai, será que o Valladares dá uns pitacos na grade da oi também?
Era um som desses que a princípio constrangem pela estranheza, mas depois te arrebatam – Mungo Jerry, “in the summertime” (uma falha nos dentes do tamanho da grande área do Mário Filho)
no mínimo curioso, kk.” Ronni
+
Assunto: Essa é para o Shogun

“E aí? Belezinha? Veja essa:

Entrou uma figuraça na viatura parecendo o Bin Laden. Cabelão, barbão e óculos de sol estilo John Lenon. Estava rolando o #117 pela primeira vez:

– que som legal, é rádio?

–  não!

– então é CD!!!

– também não!

– o que é, então?

– é o ronca ronca, já ouviu?

– hi! maneiro,  esse som eu conheço, é o zz top!!

– e o ronca? Você conhece?

– não, mas eu gosto mesmo é de Beatles: can buy me loooooove, looooooooove.  Lucy in the sky of diamoooooooond.

Caraca Mauval! O cara disparou a cantar do Humaitá até o Jardim botânico, sem parar.  Imagina o Shogun no meu lugar?????

Abraços”

AndersonTX

graNde miguel…

Assunto: Miguel
“Olá, MauVal, Shogun e Nação Ronqueira. Sou fã do programa já há algum tempo, desde os tempos de rádio. Atualmente, procuro escutar os que são “ao vivo”. Nesta semana, tive uma grata surpresa: meu filho, Miguel – de 1 mês de vida – andava meio agitado aqui em casa, coloquei um podcast de vocês pra tocar ( o que começa com I Shall Be Released, com Joe Cocker ), e Miguel começou a ficar quieto, prestando atenção nas músicas e nos comentários de vocês. Tenho ouvido os outros programas com ele, e a reação é a mesma: fica quieto, meio que prestando atenção no programa. Acho que temos mais um integrante da Nação RoNcaRoNca. Abraços, Wenderson (acompanhado brilhantemente por Miguel)

paNda dread (ou gdansk in DUB)…

Assunto: LKJ & a Polônia
“Fala MauVal, beleza?

Cara, esse vídeo do Linton Kwesi Johnson em terras polacas mexeu bonito com a minha memória musical-emotiva-viajante.
O ano era 2012, eu estava numa tour chamada Ubuntu Amandla, junto com dois artistas, da África do Sul e de Gana. A galera, alemã, que organizava a tour arrumou um show pra gente na cidade de Gdansk, norte da Polônia, e lá fomos nós enfiados numa van cheia de criolos (me incluíndo aqui) atravessar umas 8, 9 horas de viagem de Berlin até a costa polonesa.
As etradas da polônia são um capítulo a parte, que me fizeram lembrar bem as ruas da minha querida Baixada Fluminense. Depois de muito saculejo chegamos em Gdansk, que estava um ferno danado, pois na época recebia a Eurocopa. Achamos o lugar do show, era um open air, de frente pro Cais do Porto, e antes mesmo de começar o sound check percebemos que a organização tinha disponibilzado um sonzinho muito mequetrefe. 1, 2, 1, 2 teste pra lá e pra cá e a gente vi que a coisa não ia rolar muito bem, quando de repente passou um polones de 2 metros montado numa bicicleta, parou e começou a interpelar a gente. “Vocês são de onde? Brasil, África, que legal! E você vão tocar nesse sonzinho aí? Porra nenhuma! Me dá 15 minutos…” E o cara desapareceu.
Eu sinceramente achei que nunca mais veria o malandro e já tava quase dando início ao triste espetáculo que seria o show com aquele equipamento, quando uma van branca estacionou do meu lado. “Oh, fulano, ajuda aqui a descer o equipamento!”. O cara era dono de um típico Sound System jamaicano (chamado Panda Dread) e botou o som dele alí na pista pra gente usar, assim, depois de 5 minutos de conversa, sem ter menor noção de quem éramos. Salve Simpatia!
Fizemos o show, que foi ótimo e entre outras loucuras teve a presença de hoolihgans neo-nazistas poloneses, que foram enxotados pelos rastas polacos a base de chutes e ponta-pés! Moral da história, os poloneses se amarram num Dub e a coisa por lá é levada muito a sério no nível da política/ativismo.
Segue em anexo uma foto do salvador da pátria, o famoso Panda Dread e sua senhora, que na época estava grávida do primeiro filho ,registrada pela minha Zenit 12, no quintal deles.
Aquele abraço e curta o LKJ por nós.”
João Xavi

igor mandou pra gente (ou rio de tristeza)…

“Muito da produção artística brasileira se deve a um sentimento inspirador: a tristeza. Seja em trabalhos mais autorais, seja naqueles para alimentar a indústria cultural. A tristeza já vendeu muito disco, livro, quadro, filme, poesia. Ela é reflexiva, põe as coisas em perspectiva e nos faz pensar no porvir. Pode ser a tristeza por um amor perdido/não-correspondido, pela perda de uma pessoa querida, pela pobreza, pela injustiça. Um sentimento que nos deixa mais forte para os enfrentamentos que ainda virão.
Tom Zé, na contra-capa de seu primeiro disco, escreveu que o brasileiro é um povo triste bombardeado de felicidade por todos os lados. E sob um ponto de vista interessante, o carnaval só é a festa que é porque torna quatro dias do ano num intervalo de uma rotina entediante em um momento de fantasia, desbunde e sincretismo.
Nos últimos 10 ou 15 anos, tenho a sensação que a tristeza está sendo cada vez mais combatida do que se devia. A situação social e econômica do país melhorou um pouco e com isso veio uma nova noção arrebatadora de felicidade: o consumo. E mais que comprar e ter, importa ainda mais o ‘mostrar que tem’ nessa espiral esquizofrênica da sociedade do espetáculo. As artes, cada uma da sua maneira, se modificam nisso. A indústria cultural, por exemplo, aboliu qualquer coisa que remeta a tristeza dos meios de comunicação. Suas músicas e filmes tem mais preocupação em ostentar um padrão de consumo que explorar sentimentos, mesmo que de maneira clichê. Quem está mais afastado da onda industrial também prefere uma pegada mais alegre, de sorrisos largos e constantes. Sinal dos tempos.
Fico pensando que certos artistas não teriam muito espaço hoje com suas músicas e letras. Só pra ficar na música: Lupicínio Rodrigues, Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Candeia, a turma toda do Rosas de Ouro, Paulinho da Viola – isso pra ficar em alguns poucos e não generalizar e dizer logo ‘todos os sambistas e intérpretes de samba dos anos 60 pra trás’. 
Fico pasmo vendo essas reportagens da gRôbo pautando “o que é ser carioca?”, “como ser feliz como um carioca?”, “10 motivos para o Rio ser maravilhoso”, “seja feliz como os cariocas”, como se essa cidade não fosse um rio de exclusão no qual está fundada há 450 anos.

Deixo aqui, para arrematar, uma música de Nelson Cavaquinho que serve bem para este texto.


Um abraço do seu amigo, sempre espontâneo, mas nem sempre feliz”
Igor

a química carioca (ou as letras de z´ da mar´)…

Assunto: 450
“Mauricio, atendendo vossa conclamação, não sei bem o que dizer sobre essas quatrocentas e cinquenta velinhas sopradas hoje por ela, essa espécie hipotética e ficcional de cidadepersonagem que nos engana, que fala mal da gente pelas costas,  que não perde a oportunidade de nos roubar,que desconhece o que é fidelidade mas… que tem um sorriso lindo, uma simpatia sobrenatural,uma beleza descomunal, e com quem temos uma química fora do comum, fazendo com que a gente sinta falta dela mesmo quando estamos a pouco tempo distante.Esquizofrênica, tem múltiplas personalidades e váriadas faces, que se manifestam às vezes nos momentos mais inapropriados, mas… quem convive com ela, conhece bem.Escrevo essas breves linhas sabendo que a cada tecla digitada, morre ou desaparece um de seus habitantes por razões que não vale a pena se desdobrar nesse momento de homenagem, tais como células de um corpo doente, de alguém que mesmo tomando constantemente um antibiótico em busca de se tratar, jamais encontrará a cura, pois insiste em beber e de seguir com velhos vícios provocados por si mesma e por outros que a corrompem.Continua linda por fora e em fotos de cartões postais (até quando eu não sei), mas quem a conhece obviamente  sabe que está muito longe de ser assim em toda a sua gama de nuances.Mas…é um amor incondicional, que não se escolhe, e do qual me ufano mesmo sabendo que não tenho razões muito lógicas pra isso. Só sei que me sinto mal quando por muito tempo me distancio, e de que apesar de tudo, amo essa cidade, e que a esperança de que um dia as coisas tomem o rumo certo nunca vai morrer, afinal, a tal esperança é a última que morre. Por fim, dedico a essa cidade a canção do grande mestre Pixinguinha (qualquer menção ao placar do jogo do glorioso contra os mulambos na data de hoje não passa de mera coincidência,… ou não, rs):

https://www.youtube.com/watch?v=3KnqP4rqe58

Abraço,”