Arquivo da categoria: torcida

taxi driver…

Assunto: Mais um
Oi Mauval,

Entra na minha viatura uma figura e diz:
– Rodoviária novo rio
– OK
Pra variar tava tocando sexto rodrigues no meu rádio.
– caramba, que som maneiro, nunca ouvi! Quem toca? Esse tal de Mauricio Valladares? ( ele leu o display do radio)
-Não, esse eh o nome do radialista!
– Ronca Ronca????
– Esse eh o nome do programa que toca de tudo e diferente!
– Qual eh a rádio?
Aí Mauval, contei tudo sobre a oi FM, o ronquinha…o PS ficou tão empolgado que pediu pra anotar num papel o site. Quando falei da festa ele endoidou…”eh o dia que eu volto 13 de junho…”

Assim nasceu mais um seguidor da tripa…

Abraço”

Anderson taxista

aTRIPA em new orleaNs…

Assunto: O manto em New OrleaNs!!!
“Oi Mauricio!!
Mais uma vez levei o manto pra passear! Acabo de voltar da terra do Tio Sam, mas especificamente em New Orleans! Que cidade??!! É um festival de jazz permanente e a céu aberto, nas ruas, calçadas, praças! A cada esquina você tropeça em músicos de altíssimo nível. Cada um na sua: jazz, blues, bluegrass, folk..  enfim, só a nata da música americana. A única pedrinha no sapato da cidade foi ver que a tão famosa Bourbon Street foi tomada pelo bundamolismo: não existe jazz na Bourbon Street, Maurício!!! São três ou quatros quarteirões tomados pela música comercial e xexelenta! Não imaginava isso! Mas de qualquer forma, o jazz sobrevive em redutos preservados e ainda vai muito bem por lá!!
Escrevo ainda pra contar e apresentar uma artista que conheci lá por acaso. Topei com um casal dentro de um trailer, daqueles acoplados em uma caminhonete, e pela porta lateral se via uma cama, uma cozinha com algumas bebidas e pasme, um pianinho! E ali mesmo na rua, enquanto um preparava drinks que vendia ao passantes por $5 o outro sentava no pianinho e apresentava músicas inacretidáveis. Quando parei o que tava rolando era Tom Waits, sente o clima da coisa? A uma da manhã você encontra um trailer com um casal que toca Tom Waits? Daí a moça sentou e tocou algumas músicas próprias e ela me vendo flutuando, de cabeleira mais que alta, me perguntou se eu teria algum pedido, e um pedido eu fiz: Mauval, essa mulher tocou “Into my Arms” de Nick Cave!!! Eu pedi especificamente essa e era coincidentemente a única música dele que ela sabia tocar! Pensa na sintonia!
Finalizando, comprei o cd da banda deles, a Vermont Joy Parade e moça me disse que ela disponiblizou algumas de suas músicas pra baixar de graça nesse site: http://www.reverbnation.com/annapardenik/songs O nome dela é Anna Pardenik, uma mistura de Karen Dalton, com Odetta e Diana Krall, ou nada disso também, sei lá!!!
Se você pudesse baixar e tocar isso no Ronca seria demais, como o fechamento de um ciclo, porque o Ronca foi grande responsável pela minha maior apreciação de tudo que ouvi por lá! Abusando ainda mais, a música poderia ser “Train Song”!
É isso, desculpa o tamanho do email, precisava compartilhar isso contigo!
Grande abraço” Thiago (B.H)

aTRIPA relata os dois fatos mais cascudos da atualidade…

o viradão paulistano por ferraz…

Fala MauVal!

Não deu outra, a turnê do magic bus da Rural pela virada cultural foi sucesso absoluto! ahaha O busão deixou a gente em frente a pinacoteca. 40 ruralinos doidos para acender um durante 6 horas de viagem sem poder abrir a janela. Daí em diante fui com a Polly procurar um lugar para deixarmos as mochilas, tomar banho e desbravar o centro velho de SP com aqueles prédios ocupados pela FLM em todo canto. Achamos um hotel ao lado no palco do heavy metal na av. São João. ahaha Fez pouca diferença porque não dormi quase nada e ainda tinha café da manhã no domingo! Antes de começar os shows fui atrás das lojas de disco no centro. Fui na Locomotiva e em algumas outras lojas daquela galeria, a Big Papa estava fechada. Também passei pela galeria do rock para conhecer a baratos e afins que é cara “para meireles” como você diz. As outras que você indicou vou conhecer em outra oportunidade. Comprei o Passo Torto em vinil, a edição de Sorrow, Tears and Blood da goma gringa e o Sintoniza lá do B Negão também em vinil. Numa das lojas locomotiva tinha os dois discos da Gal de 69 em vinil, o primeiro por 120 e o segundo, 190. Deixei pra lá.
Foi então que deixei os discos no quarto e me mandei para o show do Ira! Não vi nenhum arrastão durante o show, mas quando esbarram num energúmeno que estava do meu lado cheirando talco johnsons baby, o pau quebrou em casa de noca bonito.
Saí fora pouco antes do fim do show para acompanhar Juçara Marçal tocando as músicas do Encarnado! A banda era, além dela, kiko Dinucci, Rodrigo Campos e um camarada na rabeca que eu não recordo o nome. Então, depois de umas Originais ultra geladas numa padaria safada, fui com Polly para o Municipal para acompanhar o Ednardo. Chegando lá, um casal gay, dois coroas, nos abordaram perguntando se queríamos ingressos do Ednardo. Sem esperar a resposta, sacaram dois ingressos e duas pulseiras azuis sem pedir nenhum favor sexual em troca. Não conhecia nem o Ednardo, nem o disco dele, fui por indicação precisa do Otaner. D+ o som, coisa fina. Não me lembro de ouvi-lo no programa, mas tenho impressão que você já tocou. Depois do velhinho cearense fiquei no dilema Cidadão Instigado tocando Dark Side ou Bomba Estéreo ou cama. Adiei a terceira e fui na primeira. Muito bom, estavam inspirados!
Então dormi, e quando acordei decidi com Polly que o domingo seria de experiências antropológicas. Vi o finalzinho do show da Márcia de Castro e depois fui ouvir Bach no órgão da igreja de são bento. Daí, assisti Curumin tocando Bill Withers no disco Still Bill. O ônibus sairia 18h e eu não queria sair no meio do show da Céu cantanto Bob Marley, então deixei o gran finale do domingo antropológico para o largo do Arouche com a pensadora contemporânea Valesca Popozuda. A mulher pisou no palco e começou a chover granizo!!! Isso é sinal do(s) tempo(s), Mauval? Idos de maio? Praga de paulista? Foi um corre corre danado, consegui logo um lugar para me abrigar com Polly. A apresentação terminou logo depois junto com o resto da virada. Acho que nem a Céu subiu ao palco. Indo para o ponto de encontro do ônibus passei pelos palcos vazios.
Só me restou voltar ao ônibus, mas antes parei em mais um botequim vagabundo para comer o famigerado churrasco grego. Nisso o dono do boteco levava um sabão da mulher que o acusava de traição e o cara que preparava o sanduba endossava a situação dizendo que ele era corno também! E quem não, é?
Levantei acampamento e cheguei em Serops (Seropédica) uma da madruga. Bem, não acompanhei noticiário sobre a Virada, mas entre mortos e feridos salvaram-se todos os ruralinos pelo menos. Tinha muita PM e guarda municipal nas ruas, imagino que eles sufocavam logo qualquer “problema”. Imagino que nos shows para muita gente na praça Julio Prestes, onde o Ira! tocou, é que teve mais arrastões no meio da multidão. Mas dessa furada aí, eu fiquei de fora.
abração,”
ferraz
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e o depoimento de prof. selvagem, ontem, no clássico do futebol mundial: vasco X sampaio corrêa, em teresina!!!
como listradinho convicto, prof. selvagem esteve antropologicamente no embate.
além das fotocas, remeteu – apenas – as seguintes letrinhas:
“a parte funda do poço… mas que pelada, mamãe”
the wild

mississippi river & o maNto pegando um solzinho…

Assunto: Mississippi River
“Eu ia tirar uma superfoto no ponto em que Jeff Buckley partiu.  Só que a desorientadaça aqui achou que tivesse perdido a camisa do Ronca em Memphis (até que seria um excelente lugar para deixar a marca do Ronca, né não?).

Fiquei muito desolada por uns dias. Logo essa camisa, special edition, copa 2006, que tem tantos momentos especiais…

Eu andava com ela pra cima e para baixo, criando coragem para ir ao local em que JB foi visto pela última vez e então fazer a foto. Você sabe, eu amo Jeff Buckley e o fato dele ter morrido em um local extremamente importante para a música planetária e para os meus ouvidos e alma me deixou ainda mais desorientada.

A coisa boa é que eu achei a camisa tempos depois. Ela estava dentro de um pacote amortecendo souvenirs musicais.

A foto como eu imaginei ficará pra próxima. É certíssimo que repetirei esta viagem musical, pois não deu tempo pra fazer tudinho que eu queria.

Anyway, anyhow… segue o “resistro”…

Tatiana

domingo no aNhaNgabaú…

Assunto: impressões da domingueira

“Saudações da terra da garoa,

Maravilha de som, MauVaL , ouvindo agora nosso PretoBras, lembrei que sou uma tiete covarde pra “Meireles”rsrs…  a principal atração domingão era tu, apesar das cascas grossas no palco, quem me tirou da toca… precisar te ver no preto e no branco, manja? Sensacional!!! Cê num tava na galera, mas impressionante o que tinha de neguzinho cantando “don’t walk away… in silence…” foi demais, aquele solzinho quebrando a friaca e parecia mesmo que se afastando do palco, o som aumentava!!!

Precisava desse assunto pra desencantar… te acompanho, já faz uma cotinha… pra resumir, mudou minha relação com a música, te ouço ao vivo!!!… hahaha

Na próxima, tomo coragem e peço pra tirar uma fotinha, together!! Hahaha

Valeu!” Saulo

negativos & positivos (70) [echo & the bunnymen]…

“Fala Mauval; Te acompanho desde a rádio Globo Fm. Depois veio a Imprensa Fm, Oi Fm e agora Oi (web). Sempre D++++++++++++.Olha os coelhinhos no Big Caneco!!!!!!!!!!!! Bota no Tico Tico. Abração. Ps- Estou louco pela nova camisa Ronca Ronca / Bibi Sucos. Eu Quero !!!!!!!!!! ABRAÇÃO”. Antonio

echo and the bunnymen / canecão (rio de janeiro) / maio1987

+aTRIPA, ontem…

Assunto: 74 subindo pelas paredes
“Salve Mauval,
Tá d+ esse 74 hein! Pinga me fez lembrar de bons tempos em BH, terra da manguaça. Só som classe hoje. Eu tava meio sumido porque fiquei afastado de tecnologias numa excursão a trabalho pelo Nordeste (Bahia, Pernambuco) mas tô de volta e ligadaço como nunca. Ansioso pelo momento em que vocês colocarem as garrinhas no novo do Neil Young ou até naquela pérola do Jack White lançada no Record Store Day. Aliás, que d+ aquela parada hein, só de acompanhar o vídeo pelo youtube a emoção é muita pra quem gosta de música.
Continua aí e manda música como diria o Ottinho, manda música!
Ronca Ronca o melhor o melhor!
Um abraço e traz o Ronca pra BH de novo! (:”
Jenilson – Santa Luzia – MG
+
“Boa noite, Mauricio. Putaquiparili, ainda não consegui abaixar o rádio depois do Blondie com a “couve” do Bowie, já são 22h e 35m e ainda estou com Echo e os Bunnymen no limite das alturas. Tô até olhando aqui, qualquer reflexo de luz e barulho deve ser ou a polícia averiguando reclamações ou pedrada na janela. Mas não pára não, quem disse que quero abaixar. Se deixarem vou assim até as 23h. kkk. Fera, Fera, Fera.” Carlos Magno (Paracambi – RJ).

aTRIPA, ainda agora, LIVE, às 22h…

Assunto: ENO & Temples
Data: 6 de maio de 2014 21:50:00 BRT
“Salve MV,

Enquanto você falava do Leonardo de São Paulo no programa eu baixava:
Sinister a coincidência.
tUnE-yArDs é viciante.
Gostei muito dessa banda aqui:
Parabéns pelo programa, está helps.
Abraço,”
LB
FC
 +
Assunto: 70’ista
Data: 6 de maio de 2014 21:51:54 BRT
“Essa serie 70’ista, estou desde o 71 pra comentar e dizer o quanto foi foda tudo aquilo…..the damned tocando love me fez perder os sentidos…Sir William Onyeabor reverberando até ontem, e podia rolar sempre que nem o LKJ rs, tive a impressão de que do 71 ao 73 foi o mesmo programa… Acompanhando o que saiu dia desses do Onyeabor, no rdio, sem comentários é só aumentar o volume! Abraço e tamo junto, aqui ao vivo.”

Paulo Sergio

ouro…

Assunto: Ouro puro!
“MauVal, acabei de assistir o documentário A Farra do Circo, dentro do Festival In-Edit aqui em Sampa e recomendo fortemente à toda tripa, Shogun e vc (se é que já não viu pois tem seu nomezinho aparecendo nos créditos finais) pra não deixarem de ver essa verdadeira  “pepita” de ouro dos nossos movimentos culturais recentes!! Os realizadores, que até bateram um papo com a platéia depois do filme, recortaram todo o vôo do Circo nos seus primórdios até a Copa de 86 de uma maneira linda, utilizando só material da época, preservando assim a nostalgia e o cheiro dos anos 80. Com certeza, vai deslumbrar muita gente que, como eu, só ouviu falar (e muito) do Circo Voador.
Falando em Copa, pra poder testemunhar in loco essa de agora, conseguimos eu e uns amigos comprar entradas pra pelo menos um grande clássico mundial: Suíça X Equador, dia 15 de junho, em Brasília! Vê com o Shogun umas dicas-helps pra gente poder escutar boa música e balançar o corpo na terra dele (se não for pedir mucho…).
No mais, grande abç e saudações Alvi-Negras!”
Fábio

aTRIPA…

“Olá Mauricio,

Moro na zona rural de Itabira-MG (70km de BH) e não tenho internet. quando era na OI FM, eu gravava em cassete. Hoje uso um programa (Sony Sound Forge) e gravo direto, usando um gravador Gradiente para modular. Uso a internet no trabalho, mas é cheia de bloqueios, além do quê não sei usar, sou grosseria pura em termos de modernidade.

Você diz que o áudio de todos os programas estão disponíveis no site do RoNca, mas não consegui encontrar do nº 1 ao 21.

Mudando de assunto, tenho alguns compactos (acho que 10) da coleção dos Registros Sonoros do Folclore Brasileiro, que seu companheiro Shogun levou dia desses aí no programa. Esses compactos, e outros LPs produzido pela Funarte, eu achei no lixo da – veja bem – Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, aqui em Itabira, onde eu trabalhava como Assistente Cultural.

Gosto de musica boa e imprevisível. A que você toca é realmente imprevisível, comparando com o que se ouve na mídia geral. Boa, nem sempre, mas isso é pessoal. As que me interessam – e são muitas – , jogo no Sound Forge, recorto e salvo em arquivos individuais.

Bem, no mais… não há mais. Era só pra manter contato.”

Abraço.

José Luiz – Itabira – MG

 +
“Fala Mauricio,
Numa relax, numa tranquila, numa boa?
Caraca, #73 – como se diz por aqui – começou entrando com os “dois pés”. Grosseria fina. Aliás, os programas da “geração 70” estão assim. São Jorge Ben no #72… a lista é longa.
Lindo o final do programa. Pensando na galera a qual você mandou se ligar no velho Dorival, acho que valeria a pena salientar um outro lado da mesma moeda; o dos sambas-canções urbanos, soturnos, intensamente belos e de uma vida noturna que se perdeu, se transformou ou um pouco de cada.
Tô gostando do senhor virado no Onyeabor. Pressenti semana passada que você voltaria à pepita que é esse disco. E não, não acertei a canção tocada no último programa. Apostei em “Love is Blind” e errei J
O que falar de Mr. Machado? Emocionante. Por ele, pelo time “fraco” que o estava acompanhando  e por se tratar de gente que ousou fazer uma música que dissesse muito mesmo não literalmente. E aí, indiretamente a gente conecta isso a atitude do capiroto do Jack White no RSD, ao filme (a parte final) – comentado no tico –  sobre o Kurt falando sobre o sentimento (ou a falta dele) pelo rock e, por que não dizer, à música em geral.
Enfim… tergiversações, tergiversações e mais tergiversações. Releve se elas parecerem confusas.”
Beijo, abraço, aperto de mão,
W.